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98 ROCKFEST

A edição 2016 do “98 Rockfest”, realizada em Ladson, na Carolina do Sul (EUA), contou com a presença das bandas Breaking Benjamin, Halestorm, Killswitch Engage, Lita Ford, Cilver, Dorothy e Fit For Rivals – Failure/Anthem cancelou sua participação por estar em tour com o Apocalyptica. O Exchange Park, local de eventos absurdamente grande, recebeu um público bem variado, de famílias com crianças fazendo piquenique a beira do lago até os já tradicionais ‘crowd surffers’.

Chegamos a tempo de pegar o final do show do Cilver, comandado pela vocalista Romena Uliana e que estava lançando o single “I’m America”. O show seguinte foi da banda Dorothy, também liderada por uma mulher – a vocalista Dorothy Martin –, que pratica um tipo de som que os americanos costumam chamar de Hard Rock, mas para os brasileiros está mais para “Alternativo”.  Apesar de curto, o setlist foi certeiro e a banda saiu do palco muito aplaudida.

As mulheres continuaram a dominar o palco com o show da veterana Lita Ford. Com um setlist relativamente curto, passou por vários momentos importantes de sua carreira, tocando “Can’t Catch Me”, composta em parceria com Lemmy Kilmister; “Cherry Bomb”, clássico absoluto das Runaways; a balada “Close my Eyes Forever”, com o guitarrista Patrick Kennison fazendo as vezes de Ozzy Osbourne com extrema competência; “Living Like a Runaway” (título de sua autobiografia) e o encerramento com “Kiss me Deadly”.

Então veio uma pausa na dominação feminina para a destruição do Killswitch Engage, que vem divulgando o álbum “Incarnate”. E que destruição! O som estava perfeito, como se estivéssemos ouvindo o disco. Entre uma música nova e uma antiga, os ‘crowd surffing’ e os ‘mosh pits’ só iam aumentando. O show começou com “Strength of the Mind”, seguida de “A Bid Farewell”, “Numbered Days” e a faixa que abre o mais recente trabalho, “Alone I Stand”. Difícil destacar uma música em um setlist tão correto, mas “Hate By Design” fez por merecer. Ainda tivemos as já clássicas e obrigatórias “Rose of Sharyn”, “My Last Serenade”, “The End of Heartach”, “My Curse” e o encerramento com “In Due Time”. Simplesmente perfeito!

Depois do massacre do Killswitch Engage, era a vez do Halestorm entrar em ação. Divulgando o mais recente álbum, “Into the Wild Life”, entraram com “Apocalyptic”, seguida de “Love Bites (So Do I)” e “Mz. Hyde”. Como de costume em festivais americanos, o som estava impecável, com destaque para a voz de Lzzy Hale. Mas vale destacar os malabares do baterista Arejay Hale, que faz todas aquelas firulas sem perder o andamento. Como o foco era a divulgação do último trabalho, mandaram “Amen”, “Scream”, “I Am the Fire” e “Mayhem”  em sequência. Passadas as “novidades”, era a hora de voltar aos trabalhos anteriores. Assim, vieram “I Get Off”, “Freak Like Me”, “I Just Want to Make Love to You” (cover de Willie Dixon e que contou com a participação da vocalista Dorothy Martin como convidada), “Here’s to Us” (cantada em uníssono) e finalizaram com “I Miss the Misery”.

Após uma rápida troca de palco, o Breaking Benjamin, headliner do festival, entrou em ação. Ainda divulgando o álbum “Dark Before Dawn” (2015), o grupo enfrentou uma briga judicial em torno do uso do nome. Agora reformulado como quinteto, conta apenas com o vocalista e guitarrista Benjamin Burnley da formação original. Não cheguei a assistir a um show da formação anterior, mas, que me desculpem os fãs mais antigos, acho difícil ser melhor. Nesta segunda oportunidade que os vi ao vivo, o set foi sensacional – bem escolhido e com um som cristalino. A abertura com “So Cold”, “Follow”, “Sooner or Later” (com o guitarrista Keith Wallen nos vocais), a nova “Angels Fall”, a homenagem aos soldados e veteranos presentes ao festival veio com “Unknown Soldier”, “Simple Design” (mais uma em que Keith Wallen assumiu o vocal principal) e a maravilhosa e emocionante “Ashes of Eden” seguiram encantando os presentes. A banda parece estar muito à vontade, com backing vocals precisos, além de o baterista Shaun Foist ser um show à parte. As obrigatórias “Polyamorous” e “I Will Not Bow” também estavam no set, que se encerrou com “The Diary of Jane”.

Apesar da presença de Lita Ford, para os que curtem as novas bandas americanas esse festival é uma ótima pedida: boa comida, ingresso barato, não tem empurra-empurra, fácil de estacionar e de ir embora. As bandas são muito acessíveis na tenda de autógrafos e o merchandising é abundante. Recomendado!

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