No fim de 2023, o SEPULTURA anunciou que encerraria atividades após uma turnê de despedida, “Celebrating Life Through Death”. A previsão é que aconteçam apresentações até a metade de 2025, com um possível evento final em São Paulo.
MAX CAVALERA está fora desde 1996, mas sua história segue ligada à do grupo. O vocalista e guitarrista, inclusive, tem regravado os primeiros trabalhos do SEPULTURA ao lado do irmão, o baterista IGGOR CAVALERA — uma releitura de Schizophrenia sairá no próximo dia 21 de junho.
Em entrevista ao Rock Hard Greece (via Blabbermouth), MAX compartilhou sua opinião a respeito do fim. Mas antes, ao ser perguntado se participaria de algum show da turnê de despedida dos ex-colegas, respondeu:
“Não fui chamado. Na verdade, acho que vi uma coisa que ANDREAS [KISSER, guitarrista do SEPULTURA] disse, tipo: ‘Por que vamos convidar eles [MAX e IGGOR]? Eles vão estragar a festa’. É muito típico de Andreas dizer isso [risos]. Mas não sei. Vou deixar as coisas acontecerem do jeito que vão acontecer.”
O músico completou:
“Não vou forçar nada, e se chegar um momento em que sentirmos que deveríamos fazer uma reunião – ok, tudo bem, contanto que façamos da maneira certa. Assim como aconteceu com essas regravações. Acho que fizemos da maneira certa – honesto, adequado, com o coração. Então, no momento, não estou pensando em reunião.”
MAX CAVALERA e o fim do SEPULTURA
Em seguida, MAX CAVALERA compartilhou algumas reflexões a respeito do fim do SEPULTURA. O cantor e guitarrista diz não ter compreendido a ideia e garantiu que seguirá tocando com IGGOR.
“Eu sei que eles anunciaram o fim da banda. Não entendo essa ideia. Não sei se eles foram forçados a fazer isso, ou se é uma decisão mútua de simplesmente parar de tocar porque você não quer mais. Não sei. Eu mesmo não consigo viver sem música. Preciso fazer shows. É o ar que respiro. Adoro o que estou fazendo agora com o IGGOR, com o CAVALERA, e vamos continuar.”
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