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ALQUIMIA

A banda chilena Alquimia, formada no final dos anos 90 em Valparaízo e que tem em sua discografia os álbuns Fe contra Fe (2002) e Sed de Rebelión (2005), acaba de lançar o primeiro videoclipe (Fuego en el alma) com a nova formação. Atuando ao lado de Pablo Guzman e Jorge Meyer (guitarras), Andrés Salinas (bateria) e Sergio Amor (baixo) está o vocalista Eric Galdyanz, que passou muitos anos no Brasil e vivenciou de perto a cena do underground dos anos 80 e 90. Eric inclusive foi o vocalista do Cizania, primeiro grupo de Metal deste que voz escreve, e tocou ao lado de figuras conhecidas do nosso cenário.

Quando você morou no Brasil integrou diversas bandas, como Detroit, Arqueus, Cizania, Crosskil, Acid Storm, Sentapua, Skyscraper e Engrave, sempre sendo elogiado pelo seu vocal à la Michael Kiske e Eric Adams. Por que resolveu voltar ao Chile?
Eric Galdyanz:
 Também estive no Edel Weiss e na Bolívia fiz parte do Track, em 1992. Bem, nunca esteve nos meus planos voltar para o Chile, já que em 2000 estávamos lançando o Legacy of the Time com o Engrave, mas ocorreram coisas na minha família que me obrigaram a vir para cá. Não pensava ficar, já que o mercado musical brasileiro não se compara com o daqui, e eu tinha que voltar por causa do lançamento do CD, mas infelizmente não foi possível. Então, nasceu a minha filha e isso foi decisivo para fincar raízes no Chile outra vez.

Quais bandas você integrou após retornar ao Chile?
Eric:
 Em 2002 estive no Glassmoon (Dream Theater Cover), em 2003 entrei no Cathalepsy e gravamos o Fight in the Sky. Com essa banda fizemos shows no interior e outros estados, assinamos contrato com a produtora alemã Orion Metal Distribution e nossa música estava sendo tocada na Alemanha, Franca, Canadá e Itália. Mas como tudo que é bom dura pouco, surgiram problemas internos na banda e acabei saindo em 2010.

Como se deu sua entrada no Alquimia, que surgiu no final dos anos 90 e em 2002 lançou o ‘debut’ Fe contra Fe? Você já conhecia os músicos Pablo Guzman e Jorge Meyer (guitarras), Andrés Salinas (bateria) e Sergio Amor (baixo)?
Eric:
 Em 2009 um amigo meu, que vive em São Paulo, veio passar férias aqui e ele também era amigo do Pablo, líder do Alquimia. Então, o Pablo teve a ideia de fazer uma jam surpresa e convidou alguns músicos e aí é onde eu entro na história. Ele gostou do que ouviu e em 2011, quando ele soube que eu já não estava mais no Cathalepsy, me chamou para um teste na banda. Até então eu só conhecia o Pablo.

E quanto ao Edel Weiss, que você tinha com seu irmão, o guitarrista Andrey Galdyanz? Lembro que vocês tiveram formações desta banda na Bolívia e no Brasil, com o baterista Rick Verreschi (ex-Exhort), mas ela ainda está ativa?
Eric:
 Nós tentamos voltar com a banda aqui no Chile, já que meu irmão também voltou para cá, mas por motivos de trabalho foi impossível, já que eu vivo em Valparaíso e ele em Santiago.

Em 2003 o Alquimia realizou uma turnê ao lado do Stratovarius e no ano seguinte conquistou um prêmio importante, o “Metal Master 2004”. Depois, lançou o Sed de Rebelión (2005). Você tinha contato com a banda nesta época?
Eric:
 Não. Eu só conhecia o ex-vocalista, Christian Carrasco que foi meu aluno de canto e somos amigos desde o meio dos anos 90.

Como está a receptividade da banda com a nova formação?
Eric:
 Até o momento estamos recebendo ótimos comentários das pessoas mais próximas e dos fãs. O mais chegados, que acompanharam meu trabalho com outras bandas, estão estranhando me ouvir cantando em espanhol. O baterista Fabio Buitvidas, do Shadowside e Pastore, é um deles (risos). A gente iria fazer um show no último dia 3 para lançar o vídeo Fuego en el Alma, mas a vontade e a energia eram tão grandes que uma semana antes o teatro pegou fogo, literalmente!

Além da gravação de um EP de quatro faixas, quais são os planos do Alquimia para este ano?
Eric:
 Fazer muitos shows, trabalhar na divulgação aqui e no exterior, gravar dois outros vídeos e um CD com 9 faixas. E, quem sabe, realizar um show em São Paulo reunindo bandas de amigos meus para relembrar os bons e velhos tempos.

O grupo paulistano de Rock’n’Roll Baranga tocou no Chile no festival “Eje del Mal”, realizado em Santiago (CHI) em novembro de 2008, e depois a banda Tabernarios veio o Brasil para retribuir a visita. Outro grupo brasileiro, o Carro Bomba, também se apresentou no Chile. Você vê a chance do intercâmbio entre Chile e Brasil crescer?
Eric:
 Claro que lembro do Paulão, da época do Firebox. Grandes lembranças. Quanto ao intercâmbio de bandas, acredito que vai crescer muito, sem dúvida. Os brasileiros devem se acostumar a ouvir Rock e Heavy em espanhol e a galera dos países vizinhos em português. Isso dará uma força extra para as bandas latinas!

Para finalizar, a título de curiosidade, as pessoas aí comentam sobre Tom Araya (Slayer) ser de Viña del Mar?
Eric:
 Claro, o Tom Araya foi homenageado como filho ilustre de Viña e fez questão de, no ano passado, vir tocar no Hipódromo da cidade para retribuir o carinho dos fãs. Foi animal! Queria agradecer, em nome do Alquimia, o espaço para divulgar nosso trabalho com o público brasileiro. Um grande abraço para todos. A gente se vê.

Confira o som da banda em https://soundcloud.com/alquimiachile/alquimia-fuego-en-el-alma-1
E-mail de contato: pablofranciscoguzman@hotmail.com

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