O mundo foi pego por uma triste surpresa nesta quarta-feira, 24 de maio: morreu a talentosa e influente cantora americana Tina Turner. Tina tinha 83 anos e faleceu em sua casa, na Suíça. O comunicado oficial foi feito pelo porta-voz de Tina, Peter Lindbergh, no perfil da cantora:
“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas de amanhã. Hoje nos despedimos de uma querida amiga que nos deixa sua maior obra: sua música. Toda a nossa sincera compaixão vai para a família dela. Tina, sentiremos muito sua falta”.
Apelidada por muitos como a ‘Rainha do Rock and Roll’, Tina marcou gerações por sucessos como What’s Love Got to Do with It, The Best, We Don’t Need (Another Hero) – trilha do filme Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão, no qual Tina foi antagonista, no papel de Aunty Entity – e também por sua versão de Proud Mary, do Creedence Clearwater Revival.
Após sair de um casamento perturbador com o violento Ike Turner (já falecido), Tina investiu em uma carreira solo com performances arrasadoras influenciada pelo rock and roll. Seu disco de maior sucesso, Private Dancer, de 1984, vendeu 11 milhões de cópias mundialmente.
Um dos shows mais marcantes da carreira de Tina Turner aconteceu no Brasil, em 19 de janeiro de 1988, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Tina se apresentou para 188 mil pessoas, o que garantiu seu nome no Guiness Records ao obter o maior público pagante para um show de uma artista solo. O show foi eternizado no vídeo Live in Rio ’88 (relançado em DVD em 2001).
Falando em Brasil, o sucesso de Tina Turner por aqui era tamanho naqueles tempos, que em 1986 a cantora recebeu homenagem na novela Global Cambalacho, na qual a atriz Regina Casé recebeu um hilário papel como Tina Pepper.
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