APOCALYPTICA retorna a Porto Alegre para mais uma aula de metal sinfônico

Leandro Coppi
11/01/2024

POR ASSESSORIA

No dia 16 de janeiro o Teatro do Bourbon Country receberá o aguardado show dos finlandeses do APOCALYPTICA, que divulga seu mais recente álbum, “Cell-0”, lançado em 2020. De lá para cá o grupo já disponibilizou para os fãs uma série de singles, álbuns colaborativos e um álbum ao vivo, “Live in Helsinki St. John’s Church”, gravado em sua terra natal. Neste retorno ao solo gaúcho, através da Abstratti Produtora com apoio da Bravo Metal Mgmt, o APOCALYPTICA fará um set list diferente daquele executado no Bar Opinião no já longínquo ano de 2017. Naquela ocasião, percorriam o mundo com a turnê “20 Years of “Plays Metallica by four Cellos””, onde tocaram apenas músicas do Metallica, num set list com 18 faixas. Neste show em Porto Alegre espera-se clássicos autorais, músicas de “Cell-0” e covers.

O APOCALYPTICA se destaca por sua abordagem única no Heavy Metal. Formado há exatamente 30 anos, o grupo se destacou por utilizar violoncelos como instrumentos principais, em vez das guitarras tradicionais. Os membros originais, Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen, Max Lilja e Antero Manninen, estudaram na Academia Sibelius de Helsinque, o que contribuiu para a sofisticação musical da banda. Inicialmente, ganharam reconhecimento ao fazer covers de músicas do Metallica, tornando-se conhecida pela reinvenção de clássicos do Metal usando violoncelos. O álbum de estreia, “Plays Metallica by Four Cellos” (1996), consistia inteiramente em versões de canções do Metallica e foi bem recebido pelos fãs e pela crítica.

Ao longo dos anos, a banda expandiu seu repertório para incluir composições originais, marcando uma evolução em direção ao Metal sinfônico e alternando entre peças instrumentais e faixas com vocais convidados. Eles colaboraram com diversos artistas renomados, como Corey Taylor do Slipknot, Ville Valo do HIM e Gavin Rossdale do Bush. Alguns dos álbuns mais festejados entre os fãs são “Inquisition Symphony” (1998) (uma homenagem ao Sepultura, incluindo versões da própria “Inquisition Symphony” e “Refuse/Resist”, além de músicas do Metallica e Faith No More), “Cult” (2000), “Reflections” (2003), “Worlds Collide” (2007) e “Shadowmaker” (2015). A sonoridade do APOCALYPTICA é única, combinando elementos clássicos com a intensidade do Metal, resultando em uma experiência musical diferenciada. A habilidade técnica dos membros, aliada à escolha de repertório e colaborações inusitadas, contribuiu para a popularidade duradoura da banda. Ao longo de sua carreira, o APOCALYPTICA continuou a inovar, mantendo-se como uma força importante no cenário do Metal moderno.