O legado do thrash na história do metal gira principalmente em torno de quatro bandas, apelidadas de Big 4. Metallica, Slayer, Anthrax e Megadeth. Entretanto, Gary Holt acha que outros grupos merecem ser mencionados com mais frequência.
Em entrevista ao programa de rádio Trunk Nation With Eddie Trunk (via Blabbermouth), o guitarrista do Exodus discutiu o legado do subgênero e quais bandas merecem ser lembradas também. O apresentador sugeriu que fosse um Big 6, com o grupo do músico adicionado. Holt então foi questionado qual outro nome merece estar na conversa.
Ele falou:
“Nenhum dos americanos, te digo isso. Destruction ou Kreator. Eu dou a vantagem pro Destruction.”
A banda alemã está na ativa desde 1982, e faz parte do que é considerado o Big 4 do thrash do país, com Kreator, Sodom e Tankard. Holt confessou ser um fã de longa data deles.
“Paul Baloff [finado vocalista do Exodus] e eu éramos apaixonados pelo Destruction antes mesmo da gente conhecer os caras. Eles estavam estraçalhando nos álbuns e matando a pau antes de outras bandas. Digo, eles merecem um lugar no panteão.”
Gary Holt e o thrash metal americano
Quanto aos grupos americanos, Gary Holt citou dois nomes que normalmente são levantados nesse tipo de conversa: Testament e Overkill. O guitarrista ressaltou a amizade dele com os integrantes dessas bandas, mas os diferenciou do thrash.
“São alguns dos meus melhores amigos. No Overkill, Bobby [‘Blitz’ Ellsworth, vocalista], o cara salvou minha vida, de cair escada abaixo, no Studio 54. Mas o Overkill costumava usar maquiagem de cadáver. Testament costumava fazer coisas diferentes.”
Ele continuou:
“Os alemães são subestimados. Sodom merece ser mencionado também.”
Big 8?
Holt então refinou seu argumento e sugeriu um Big 7 ou 8. Segundo o guitarrista, o Testament vendeu mais álbuns que qualquer banda fora do Big 4, então merece estar na conversa mesmo surgindo depois.
O músico também citou o Death Angel, além do Overkill, como merecedor por estar presente desde o começo da cena. Entretanto, ele reforçou a necessidade de lembrar das bandas europeias, porque elas também tiveram seu impacto desde o início do movimento.
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