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As lembranças de GENE SIMMONS sobre os shows do KISS no Brasil em 1983

Em 1983, o KISS concluiu a turnê de divulgação do álbum Creatures of the Night — também celebrativa dos 10 anos de fundação da banda — com três shows no Brasil. As apresentações, inaugurais do grupo no país, aconteceram respectivamente nos dias 18, 23 e 25 de junho, no Rio de Janeiro (Maracanã), Belo Horizonte (Mineirão) e São Paulo (Morumbi).

Uma passagem curta, mas que entrou para a história. Não apenas por ter reunido plateias gigantes em período de baixa popularidade nos Estados Unidos — somente no Maracanã foram 137 mil — e iniciado uma forte relação da banda com o país, como também por ter marcado os últimos compromissos do quarteto com suas clássicas maquiagens até 1996.

Em entrevista a Daniel Dutra para a edição 279 da Roadie Crew (clique aqui para comprar), o vocalista e baixista GENE SIMMONS compartilhou lembranças relacionadas aos shows, realizados ao lado de ERIC CARR (bateria) e VINNIE VINCENT (guitarra), além, é claro, de PAUL STANLEY (voz e guitarra). Embora a minitour nacional tenha ocorrido há mais de quarenta anos, o linguarudo segue com memórias vívidas do período.

Inicialmente, sobre a apresentação no Rio, ele disse:

“Nunca havíamos tocado num lugar tão grande! Algumas pessoas dizem que havia 200 mil pessoas, e outras dizem que foram cento e poucas mil pessoas. De qualquer forma, era muita gente!”

Esticando para as performances nas três cidades, o Demon se recordou:

“Não podíamos ir sozinhos para os shows em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte, então foi preciso uma escolta do Exército Brasileiro, porque ir para os estádios numa limusine comum seria perigoso. Também não tínhamos permissão de sair na rua, então tínhamos que ficar dentro dos hotéis, mas como ficamos no último andar, trouxemos a festa até nós! (risos) Convidamos pessoas e fizemos nossas festas nos hotéis, mesmo, já que não podíamos sequer colocar os pés no corredor se estivéssemos sozinhos. Mas foi uma experiência maravilhosa!”

KISS e a alfândega

Apesar do frenesi e dos shows enérgicos, nem tudo foram flores para o KISS nesta passagem nacional. Sabe-se que o equipamento da banda ficou retido na alfândega brasileira por seis meses, mas GENE SIMMONS também relata um calote por parte da produção nacional.

“Infelizmente, tivemos nossos amplificadores e outros itens de palco retidos em 1983, e o produtor também ficou nos devendo dinheiro, mas isso aconteceu nos primórdios dos grandes shows de rock no Brasil. Fizemos aqueles três shows e éramos a única banda… Quer dizer, havia uma banda local de abertura, o HERVA DOCE, mas não era um festival. Era só o KISS, e o produtor nos deu calote, então tivemos até mesmo de contratar advogados brasileiros para resolver a situação. No fim, foram seis meses até conseguirmos nossos equipamentos de volta.”

Por fim, o Demon negou os rumores de que tais problemas teriam impedido o grupo de retornar ao Brasil nos 11 anos seguintes. A apresentação seguinte aconteceria somente na edição 1994 do festival Monsters of Rock, em São Paulo.

“Nós amamos o Brasil! O que acontece é que o mundo é grande. Quando tocamos em São Paulo, por exemplo, Tóquio pergunta ‘por que vocês não vieram para cá?’, e Paris pergunta ‘por que não tocaram aqui?’. Então, acredite, levou todo aquele tempo para retornamos ao Brasil porque o mundo é grande.”

A edição 279 da Roadie Crew pode ser adquirida clicando aqui.

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