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AS THE PALACES BURN – All the Evil [8,0/10]

O equilíbrio entre agressividade sonora e melodias e a variedade instrumental se tornaram a fórmula e, consequentemente, os trunfos do As the Palaces Burn em sua estreia fonográfica em 2019. End’evour rendeu boas críticas ao grupo de Criciúma (SC), colocou a banda no radar dos fãs do metal nacional e resultou em turnês pelo Sul do país. Não era para menos. O disco enfatizava o potencial e o talento latente de seus integrantes, deixando no ar também uma indagação: qual seria o próximo passo?

A resposta se deu por meio de um lema presente no press kit do As the Palaces Burn: “Não podemos parar”. Sim, é verdade que a pandemia freou alguns de seus planos para 2020, mas não foi capaz de obliterar a criatividade e a evolução da banda. Embalados pelas últimas conquistas e engajados em subir mais um degrau, Alyson Garcia (vocal, ex-Enforcer), Diego Bittencourt (guitarra e vocais de apoio, ex-Symbolica), André Schneider (baixo, ex-Thoten) e Gilson Naspolini (bateria, O Mundo Analógico) conceberam o EP All the Evil, com lançamento marcado para o dia 28 de setembro deste ano.

Assim como o debut, o novo rebento soa como um “inimigo dos rótulos”. A única certeza que se tem, neste sentido, é que a parada aqui é metal autêntico feito por um grupo proficiente. Você pode até dizer que há heavy tradicional ou moderno, prog ou power, thrash ou metalcore. E tem! Um pouco de tudo, em que cada ponto é colocado sem soar forçado. Dito isso, vamos então falar das três canções que integram o play.

A faixa-título dá logo as cartas, unindo de forma coesa o peso dos riffs e da cozinha a vocais ora melódicos, ora brutais, além de possuir um refrão marcante. A seguinte, Nothing Lasts Forever, é ainda melhor, pois vem com todos esses predicados e uma dose a mais de inspiração de seus integrantes, sobretudo Naspolini, que apavora na batera (se prestar atenção, perceberá que ele injeta até um ritmo tradicional brasileiro na música). As letras narram acontecimentos que antecedem o conceito do apocalipse e os efeitos na psique humana presentes no álbum de estreia.

O EP encerra com uma homenagem. Se End’evour trazia uma ótima versão de Abigail, do King Diamond, All the Evil reverencia o Savatage com Hall of the Mountain King, em um resultado muito interessante e grande interpretação de Alyson.

Produzido pelo próprio As the Palaces Burn no Estúdio IMGN, em Criciúma, All the Evil foi mixado e masterizado por Adair Daufembach (Angra, Hangar, Project46, Hibria, Tony MacAlpine, Semblant) e tem arte da capa assinada por Marcelo Vasco (Slayer, Kreator, Válvera, The Troops of Doom). Não à toa se trata de um pacote profissional e fruto de extremo cuidado de todas as partes.

Importante mencionar ainda que a banda disponibilizou no YouTube a série ATPB, com vídeos que retratam o processo de produção do EP.

No fim das contas, a sensação que se tem é que All the Evil mantém a aura do disco primogênito, ao mesmo tempo que aponta para um caminho cimentado ainda mais pela versatilidade musical e, quem sabe, laureado por novas nuances. Aguardamos os próximos capítulos de um grupo promissor e que mostra que parar nunca é uma opção.

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