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AS THE PALACES BURN: Em plena ascensão, banda prepara novo álbum e videoclipes

Que os catarinenses do As the Palaces Burn estão em plena ascensão, não há dúvidas. O que não se sabe ainda é o tamanho do salto de qualidade que a banda de Criciúma (SC) dará em 2021 – embora as previsões sejam promissoras. Após a estreia positiva com End’evour (2019) e a evidente evolução demonstrada no EP All the Evil (2020), o grupo formado pelo vocalista Alyson Garcia, o guitarrista Diego Bittencourt, o baixista André Schneider e o baterista Gilson Naspolini traça estratégias para este ano, em âmbito fonográfico e audiovisual. Conversamos com Alyson, Diego e Gilson sobre os novos projetos, incluindo o segundo full-length.

O As the Palaces Burn, assim como tantas outras bandas emergentes do rico cenário brasileiro, desenvolveu trabalhos consistentes e sólidos neste início de trajetória, mas foi ‘pego’ pela pandemia, o que o impediu de sair em turnê. Após a estreia com End’evour em 2019 e o prosseguimento com o EP All the Evil, como vem sendo esse período de ‘reinvenção’ dentro do mercado fonográfico?

Diego Bittencourt: Agora com essa pausa podemos pensar melhor no direcionamento que teremos assim que tudo voltar ao normal. Podemos aproveitar melhor esse tempo trabalhando em novas composições, seja na parte instrumental como na lírica/conceitual.

Gilson Naspolini: Não diríamos que o ano de 2020 foi “de todo o mal”, pois soubemos aproveitar nosso tempo fora dos palcos. Foi um período muito produtivo e com certeza nos fortaleceu como banda para voltarmos aos palcos com energia de sobra.

Pensando nisso, quais os grandes desafios para uma banda independente que está começando e já tem um leque grande de músicas, mas que acaba sendo freada em razão desse período?

Alyson Garcia: Independentemente desse período pandêmico, nós nunca paramos de produzir. O objetivo do grupo é lançar o segundo álbum e manter o trabalho em evidência. O que fizemos foi continuar o processo totalmente focado nas composições. O resultado desse novo momento foi o surgimento de um novo panorama para o cenário. Sites, zines, blogs e rádios online tornaram-se ainda mais importantes para divulgação e interação entre os músicos e bandas. Tudo agora está mais “conectado”, e acredito que isso potencializou a divulgação em geral para todos.

Diego, você comentou que a fonte secou depois do disco de estreia, mas não demorou muito para compor novamente. E em meio ao EP, outras composições surgiram. Como se deu esse período? Chegaram a cogitar incluir mais alguma no EP?

Diego: “A fonte secou” dentro daquela proposta apresentada no disco de estreia. O EP apresenta uma nova “roupagem” da proposta sonora da banda, algo que é normal depois de um lançamento inicial. O direcionamento ficou mais definido; encontramos nossa fórmula. Desde o início pensamos em apenas duas músicas autorais para o EP e a inclusão de um cover.

De que forma a pandemia os afetou no processo de composição?

Alyson: Nós tínhamos uma meta definida que era lançar um EP em 2020, com intuito de nos mantermos em evidência.  Seguimos o cronograma, realizamos o lançamento do EP e estamos muito satisfeitos com o resultado. Eu acho até que tivemos um foco maior, justamente porque queríamos aproveitar ao máximo o tempo que foi totalmente direcionado à composição.

A aposta da vez seriam os videoclipes, certo? Como, onde e de que forma será feito o clipe para All the Evil?

Gilson: Pensamos em retratar a música utilizando a ideia de uma pessoa que se deixa tomar por seu lado ruim (que todos temos); num outro momento, uma pessoa ruim se deixa transformar em uma pessoa pura, com bom coração. Teremos essa temática em nosso clipe, mas não posso dar mais detalhes para não estragar a surpresa!

E neste caso, podemos esperar mais investimento em outros clipes e outras estratégias em meio à pandemia? Aliás, como funciona esse processo de conversas entre vocês na questão de planejamento, logística, pautas?

Gilson: Estamos agindo com um passo por vez, até porque não sabemos até quando estaremos “isolados” do palco. Por hora, o clipe é nosso foco. Visamos também em médio prazo a volta ao estúdio para pré-produzir novas músicas. Quanto ao surgimento dessas pautas na banda, somos todos bem abertos a ouvir uns aos outros. Quando alguém vem com uma ideia, geralmente abraçamos ou sugerimos alterações para melhorar a ideia, mas nunca ignoramos ou tratamos com condescendência. Ninguém é podado ou ignorado. Eu, por exemplo, trouxe o conceito inicial do clipe, que logo foi abraçado por todos, e também sugeriram ideias. Quando discordamos ou achamos que alguma coisa não está certa, falamos na cara um do outro. É assim o tempo todo, por isso tem dado certo. Dividimos bem as tarefas, já sabemos quem é melhor em compor letras, músicas, quem se relaciona bem com a divulgação, com a logística ou com as artes promocionais; ou quem é o melhor motorista (risos), essas coisas.

Depois de dois anos de lançamentos, é notório que em 2021 vocês tendem a dar muitos passos para frente. Sendo assim, o que podem adiantar a respeito de novas composições e em termos de projeção do segundo álbum?

Diego: Temos um total de oito músicas em andamento, pré-finalizadas. O plano é fechar umas vinte para iniciarmos a “peneira” e também estrategicamente analisarmos como iremos abordar, se vai ter um single ou um novo EP antes do próximo disco, por exemplo. Precisamos ter uma noção de como vai estar o mercado quando tudo se normalizar, se é viável ou não lançar esse segundo disco a tempo, entende? Um fator certeiro é que algum lançamento terá para 2021.

Existe, até agora, o início de uma tradição de soltar um cover por disco, como aconteceu com versões para Abigail (King Diamond) e Hall of the Mountain King (Savatage). Essa tradição será mantida para o próximo álbum? Se sim, The Fun Palace (Annihilator) e Future Tense (Sanctuary), que chegaram a ser cogitadas antes, estão em pauta?

Alyson: Então, tem sido muito positivo o feedback do público em relação às nossas homenagens. Provavelmente o conteúdo do EP All The Evil fará parte do próximo álbum, portanto, neste momento, não temos intenção de adicionar mais um cover. Mas isso pode rolar em outro formato, em breve.

O que vocês diriam que pode vir a ser o diferencial do As The Palaces Burn daqui para frente?

Alyson: Houve um amadurecimento geral por parte de todo o grupo, principalmente em nossa fórmula de composição. Acho que até aqui o saldo é muito satisfatório, conquistamos um bom espaço e atenção por parte da mídia especializada. Então esperem um novo álbum mais pesado e mais sofisticado.

Caso os shows voltem a ser uma realidade, e ainda pensando também na questão de sonhos e metas traçadas na carreira, o que vocês mais anseiam para 2021?

Alyson: Primeiro queremos ter a oportunidade de nos apresentar e divulgar todo nosso material em outras regiões do país.  Em seguida, segue o fluxo de lançamento do novo álbum. Não desejamos 2021 sem palcos.

Como o grupo poderia resumir o “balanço” de conquistas e projeção na cena metal até aqui?

Alyson: O início da nossa história com o álbum End´evour foi muito satisfatório, primeiro pelo fato de estarmos novamente na cena musical pesada, com um material que foi elaborado totalmente pelo grupo, desde a produção até sua divulgação. Esse trabalho nos colocou em destaque em muitas mídias, com citações, entrevistas e resenhas, e a resposta muito positiva por parte do público. Com isso, se deu o combustível para ir em frente produzindo o EP e almejando conquistar mais espaço. Sabíamos da qualidade do material e apostamos tudo. E o resultado não foi diferente. Apesar de poucos meses do lançamento do material, o feedback tem sido muito bom. O cenário brasileiro de metal é muito rico e diverso, para nós é uma honra estar em destaque entre as bandas da nova geração. Aguardem-nos, em 2021 a ATPB tem muita lenha para queimar!

Foto: Bruna Búrigo

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