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BALLBURYA: PESO, SUTILEZA E AUTENTICIDADE NA ARTE DE EXPLORAR RITMOS

Formada por jovens músicos, banda paulistana mostra maturidade lírica e sonora em seu álbum de estreia

Por Leandro Nogueira Coppi

No último mês de julho, tive a oportunidade de assistir a uma das etapas classificatórias do 4° Grand Prix Autoral Brasil, realizado no House of Legends em São Paulo. Uma grata surpresa foi conhecer a banda Ballburya, que se classificou para a próxima fase do concurso. O jovem quinteto, formado por Cath Castro (vocal), Mike Stn e Bélity Milanesi (guitarras), Gabriel Carvalho (baixo) e Ruan Cezar (bateria), impressionou o público com um som criativo e cheio de personalidade, além de um visual bastante teatral. Quatro meses antes, a banda lançou seu álbum de estreia, Ataxia, marcando o início de uma jornada sonora que desafia convenções e abraça uma rica diversidade de influências musicais. Ataxia oferece uma fusão única de heavy metal com elementos da MPB e ritmos nordestinos, refletindo não apenas a maturidade musical dos integrantes, mas também um conceito lírico profundo e consciente. Gravado no renomado estúdio Fusão, o álbum destaca ainda a produção cuidadosa de Douglas Neves e o resultado é um trabalho que impressiona pela sua ousadia e originalidade. Conversamos com o grupo sobre o processo criativo por trás de Ataxia, incluindo as influências dentro e fora da música. Na entrevista a seguir, a banda compartilha também insights sobre a abordagem única das linhas vocais, o impacto visual do videoclipe da música Beholder’s Land e a recepção do público aos seus shows e à sua inovadora e autêntica estética sonora.

Vamos começar falando do álbum de estreia de vocês, Ataxia, lançado em março deste ano. Trata-se de um disco altamente diferenciado. Apresentem-no aos leitores da ROADIE CREW.

Ruan Cezar: Ataxia, é, antes de tudo, fruto conjunto daquilo que nós da banda somos individualmente. Um bando de gente com vidas e histórias bem diferentes e influências distintas, mas que ainda assim compartilha algo em comum. Este álbum explora não apenas o que temos em comum (como o gosto pelo heavy metal), mas também o que há de diferente, o que o torna tão diferenciado, eu acho. É algo que representa bem cada um de nós, mas que nenhum de nós teria criado sozinho. Para mim, é a exploração simultânea do indivíduo e do coletivo.

Vocês gravaram o disco no estúdio Fusão (Shaman, Angra, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy). Em termos de produção, o resultado é surpreendente e elevou a qualidade das músicas. É evidente o cuidado e dedicação de vocês com sua arte. Considerando que este é o primeiro ‘full lenght’ da Ballburya, o produtor Douglas Neves atuou como um sexto elemento para a banda, sugerindo ideias não apenas técnicas, mas também interferindo diretamente nas composições? Ou ele se concentrou apenas na engenharia de gravação? Em suma, mesmo a Ballburya sendo uma banda jovem com pouca experiência anterior em estúdio, vocês seguiram apenas as orientações de Douglas ou se sentiram à vontade para dar suas próprias opiniões durante o processo?

Gabriel Carvalho: Douglas nos guiou durante todo o processo. Como era a primeira gravação para quase todos nós, ele estava sempre orientando, dizendo algo como: “Pluga ali / aperta tal coisa / desse jeito tem um timbre tal’’. Mesmo sendo novatos, ele sempre ouviu os nossos pitacos, por mais malucos que fossem. Para mim, o Douglas foi super motivacional, sempre nos deixando bastante confortáveis. Então, o processo de gravação, que geralmente é estressante, foi bem tranquilo, e acho que isso se deve muito ao fato de Douglas ter criado um ambiente confortável e descontraído. Ele não interferiu propriamente nas canções (do ponto de vista de composição), pois, no geral, já chegamos com as músicas muito bem estruturadas, e ele curtiu como elas estavam, então não houve muitas mudanças nesse aspecto.

Mike STN: No caso, o Douglas se concentrou mais na engenharia de gravação, mix e essas coisas mesmo. Nós entramos no estúdio já com uma ideia em mente de como as músicas eram conceitual e estruturalmente. Ele nos ajudou a concretizar esse conceito e adicionar detalhes que ajudaram na mixagem e no design da música em geral.

Há muita ousadia nas músicas da Ballburya. Desde os primeiros singles, vocês demostram não ter medo de arriscar e exploram diversas nuances sonoras. Essa rica variedade de elementos na sonoridade da banda é fruto de quais influências musicais?

Cath Castro: Penso que a principal influência e inspiração em comum da banda é o System of a Down, especialmente pela mistura de ritmos e pela integração da cultura própria deles com o metal. Mas outra grande influência vem das vertentes da MPB, da música tradicional brasileira e da música e da cultura nordestina. Essas influências foram exploradas gradualmente à medida que a formação da Ballburya foi se consolidando. Acabou que todo mundo da banda tem o metal como ponto comum, mas cada membro acaba vindo de um lugar distinto, não só musicalmente falando. Trazemos uma bagagem diferente, que para a gente faz muito sentido misturar e explorar esses lugares. A Ballburya é a soma do que cada um de nós somos.  

  • Leia aqui a resenha de Ataxia, álbum de estreia da banda Ballburya

Estética e sonoramente, é notório que a banda exala uma expressão artística que vai além da música. Além das influências musicais, o que mais inspira o trabalho da Ballburya? O teatro, talvez?

Ruan: Acho que praticamente todas as formas de arte acabam influenciando a gente, pelo menos um pouco, mas o teatro é realmente bem forte, especialmente para mim e para alguns outros membros. Para nós, a música é uma narrativa, uma história que pode ser contada e recebida de várias formas através dos nossos sentidos. Embora a música seja o principal foco e o que mais nos preocupa no fundo, gostamos de pensar nesses outros aspectos também – visuais, palavras e sons específicos , movimentos -, como se estivéssemos realmente contando uma história. Isso é algo que a Ballburya acabou absorvendo. Outro ponto que acaba sendo muito relevante é que toda a parte de arte visual da banda (capas dos álbuns, singles, artes dos merchs e etc) é desenhada pela Cath, que entende bem o que a Ballburya representa.

Da esq. p/ a dir.: Gabriel Carvalho, Mike Stn, Cath Castro, Ruan Cezar e Bélity Milanesi | Foto: Rodrigo Chueri | www.chueri.art

Como surge o processo de composição da banda e como vocês montam esse quebra-cabeça de elementos, progressões e alternâncias de ritmos, inclusive pensando nas linhas vocais?

Mike: Nós somos uma banda que foi formada durante a pandemia, então as primeiras composições começaram com cada um trabalhando de seu canto e online. Na maioria das vezes, eu enviava ideias no grupo, e a Cath criava grande parte das linhas vocais, enquanto os membros antigos sugeriam possibilidades e as músicas iam se construindo. Em relação às misturebas com ritmos, começamos a experimentar desde as primeiras composições, mas ainda não íamos tão a fundo. Só que tudo mudou com a entrada do Ruan na banda, já que ele carregava uma bagagem grande principalmente de música brasileira e ritmos nordestinos, além de possuir muito conhecimento devido às faculdades infinitas dele. Durante o final da composição das músicas de Ataxia, foi que batemos o martelo de que a Ballburya iria misturar metal com ritmos e elementos diversos, dentre eles, incluindo muitos do Brasil.

Apesar de os primeiros singles digitais já darem amostras da variedade de elementos na música de vocês, foi a partir de Golden Mother, lançado em 2023 e presente em Ataxia, que os ritmos regionais brasileiros surgiram. O que lhes deu o ‘start’ para incorporá-los à música da Ballburya?

Cath: É interessante pensar na Golden Mother como um marco em nossas composições. Apesar de ter sido lançada como o primeiro single, ela na verdade foi a última música do álbum a ficar pronta. Mas foi justamente nela que sentimos que chegamos ao lugar que queríamos, embora só descobríssemos isso quando realmente chegamos lá. Nesse sentido, foi sim um marco. Com os primeiros singles pré-Ataxia, a gente já misturava alguns ritmos, mas acho que a pessoa que primeiro falou abertamente e trouxe de maneira mais clara essa influência do regional brasileiro foi o Ruan.

Ruan: Eu fui um dos últimos a entrar na Ballburya, mas desde que entrei, me senti muito confortável e fui incentivado a trazer minhas próprias ideias. Eu nasci e cresci em Aracaju (Sergipe), então muitas das minhas primeiras influências vieram da música nordestina, embora eu também já ouvisse e tivesse contato com o metal desde essa época. Sempre me interessei pelos sons e ritmos brasileiros além do metal e gostei muito de ouvir e tocar essas misturas. Para mim, isso simplesmente se encaixa e faz sentido, pois é parte de quem eu sou e do meu crescimento. No entanto, não foi algo exclusivamente meu. Na verdade, minha entrada na banda fez com que o pessoal percebesse que todos eles também tinham uma vivência musical muito parecida com a minha nesse aspecto. Depois disso, simplesmente aconteceu, não teve um dia específico em que decidimos que íamos fazer as músicas dessa forma; simplesmente criamos as músicas e depois percebemos que elas tinham essas características. Todos da banda gostaram e entendemos melhor que era a Ballburya, e finalmente podemos dizer: “Sim, acho que a gente gosta mesmo de misturar essas coisas”.

Voltando a falar sobre as linhas vocais, por mais que algumas partes pesadas das músicas da Ballburya possam sugerir o já manjado esquema ‘beauty and the beast’, com um vocal gutural como contraponto, vocês optam por uma abordagem diferente. Em vez disso, apostam integralmente no vocal ‘clean’ e sutil de Cath Castro e, no máximo, inserem alguns adicionais também limpos de Mike Stn. Como vocês veem esse contraste entre o peso das canções e a sutileza nas estruturas vocais da Ballburya.

Mike: A ideia sempre foi gerar esse contraste do peso instrumental com a voz mais limpa da Cath, para se destacar ainda mais dentro do nosso nicho. Com muita influência de SOAD na cabeça, eu acabo fazendo alguns vocais clean para harmonizar com a Cath em partes como refrões e outras seções, a fim de intensificar o impacto das músicas. Gosto da ideia de guturais nas músicas e até consigo fazer, porém prefiro manter alguns poucos ‘screams’ meio doidos aqui e ali para contribuir com a nossa vibe meio caótica.

Cath: Sinto que meus vocais clean são a forma como realmente quero me expressar. Acho que a forma como eu canto na Ballburya é a que mais faz sentido para mim e com a qual consigo me expressar melhor. Eu não sinto que eu tenho que me encaixar nos padrões de ter que cantar gutural ou mais lírico, que são algumas das formas mais comuns do gênero, especialmente em se tratando de cantoras mulheres. Eu canto o que eu sinto que devo cantar e é isso, gosto de cantar assim. Não sinto que isso tira o peso da banda, acredito que a gente consegue fazer a música fluir muito bem. Acho que, de certa forma,  também acaba atraindo um público que não é tão fã de guturais, mas, no fim, acaba sendo uma escolha de expressão artística minha, e isso é o que eu realmente gosto e me representa como voz.  

Por que vocês optaram por gravar um videoclipe especificamente para a música Beholder’s Land?

Cath: A Beholder’s Land é uma música com muitas camadas e dimensões na letra, como uma grande crescente. Quando fizemos a música e refletimos sobre a letra, sentimos que ela era bem propensa a receber um clipe, devido ao seu instrumental e à direção mais narrativa que desenvolvemos na parte lírica. Sendo uma banda independente, fizemos o clipe com o que estava ao nosso alcance, com amigos participando e nós mesmos elaborando o roteiro, por exemplo. Quase tudo que foi usado no clipe foi feito por mim, como as máscaras, o boneco, o cenário… O roteiro também foi em grande parte de minha autoria, mas com algumas sugestões dos outros membros, principalmente do Ruan, que foi quem escreveu a maior parte da letra.

Em termos líricos, como vocês bem descrevem no release da banda, Ataxia é a dificuldade e incapacidade de realizar movimentos voluntários; é querer se mover e não conseguir; é a perda de controle de si e do que outrora foi comum. O título do álbum “reflete o conteúdo lírico que retrata a sensação de impotência e incapacidade, seja com críticas à sociedade e vivência atuais, seja indo aos profundos e obscuros confins dos sentimentos e relações humanas mais básicas e até mesmo explorando temas sombrios pessoais dos membros da banda”. O que mais lhes causa essa sensação de impotência e incapacidade na sociedade atual, e o que as letras do álbum propõem para romper essa incômoda sensação?

Cath: Existem vários paralelos que podem ser traçados a respeito da parte lírica do álbum. Muitos deles vêm da própria sociedade em que vivemos. Viver em São Paulo: basicamente somos músicos e artistas de vários lugares diferentes (nossas famílias também são de vários lugares), tentando viver a vida aqui. Em relação ao que fazer para romper um pouco com isso, sendo bem sincera, há coisas que simplesmente não estão nas nossas mãos individualmente para conseguir “consertar”. Por exemplo, o Brasil enfrenta uma série de problemas estruturais e o que podemos fazer é incentivar as pessoas a se informarem e tomarem consciência desses problemas. Além disso, falamos muito sobre vivermos em bolhas e isolamento, e, dessa forma, tentamos estimular as pessoas a terem contato com realidades, pessoas e experiências diferentes, porque, apesar da importância da individualidade de cada um, a gente precisa saber do coletivo. São Paulo é um exemplo claro disso, você não precisa de muito para perceber o quão absurdo é a desigualdade aqui. Como pessoas também, nós sentimos que somos constantemente desincentivados a perseguir nossos sonhos, desestimulados a fazer o que nós realmente queremos fazer. Somos frequentemente podados de sonhos e desejos pessoais, não só pela sociedade como um todo, mas muitas vezes pelas nossas próprias famílias. Felizmente, isso não ocorreu com nenhum de nós da Ballburya, mas ainda assim é uma pressão social poderosa que não dá para ignorar, principalmente na área artística. O que tentamos fazer é trazer esse impulso, essa força, esse movimento de entender que a gente quer fazer algo bom e que faz sentido, e que, por mais que sozinhos não consigamos, mesmo assim temos que tentar.

Algo que imagino que deva influenciar os temas sombrios que o afligem no lado pessoal é exatamente a questão que vocês mencionam sobre as obscuras relações humanas mais básicas. Como vocês analisam nossa relação enquanto seres humanos e sociedade. Acreditam que haja algum caminho para conseguiremos sair dessa obscuridade em nossas relações?

Ruan: Que pergunta difícil! Obviamente, eu não tenho uma resposta certeira para isso, e talvez nem exista uma. Acredito que a nossa sociedade está passando por mudanças constantes nas relações interpessoais. E tem que passar mesmo, e continuar passando, porque é assim que o mundo melhora. Acredito que uma das chaves para isso é a comunicação: fala e escuta. As pessoas precisam continuar se levantando, falando das coisas que doem e machucam em cada um. Também precisamos aprender a ouvir, mesmo que o que estejamos ouvindo seja estranho e incômodo a princípio. Dentro desse contexto, muitas vezes você ouvir uma história de vida que é similar à sua lhe dá forças, sabe, porque te ajuda a perceber que você não está sozinho, outras pessoas também passam pelo mesmo problema, seja depressão, ansiedade ou algum trauma pessoal. Por outro lado, para nós da banda, é também uma forma de nós mesmos lidarmos com essas nossas questões pessoais, não só de as enfrentarmos, mas de sermos vulneráveis a ponto de nos permitir tirar aquelas histórias e sensações de dentro de nós e as expor a outras pessoas. É muito difícil falar sobre alguns desses temas, e é mais difícil ainda ver alguém falando sobre eles. Para mim, pessoalmente, falar e ouvir ajuda muito a me entender e a encontrar formas de lidar com os problemas e enfrentar meus medos, resolver as coisas. No fim, falar e ouvir, acho que são coisas igualmente importantes para mantermos o equilíbrio.

Como tem sido a aceitação do público para a música de uma banda original e com tamanha variedade sonora feito o Ballburya?

Bélity Milanesi: No geral, tem sido muito boa. Após os shows, a galera sempre vem conversar com a gente e comenta sobre a combinação de estilos. Essa mistura faz com que pessoas que consomem mais determinado gênero, tanto dentro do metal quanto da música brasileira, conheçam e se interessem pelos outros. É como uma porta de entrada para um som mais pesado – ou mais leve se forem do metal.

E nos shows? Como o público de outras bandas de sonoridades diferentes da de vocês, com as quais a Ballburya tem dividido palco, tem recebido a música e a estética visual da banda?

Gabriel: Eu tenho a sensação de que a galera fica surpresa, tipo: “uau, isso realmente é muito bom!’. Acho que essa surpresa vem principalmente do fato de a gente não ter muito esse estilo tradicional do “metaleiro”. A gente não se encaixa no estereótipo comum de banda de metal. Pelo nosso visual, todo mundo olha e não espera muito de nós à primeira vista. Afinal, um maluco de cropped ou um careca bigodudo com uma rosa na orelha não é exatamente a maior definição de banda de metal. Mas, quando a gente começa a tocar, tudo muda, e sinto que a galera abraça esse visual e sonoridade diferentes. A galera sempre vem parabenizar a gente justamente por essa identidade única que a gente vem construindo.

Bélity: O pessoal costuma se surpreender de forma positiva, e é sempre muito gratificante ouvir isso.

Além do lançamento de Ataxia e do clipe de Beholder’s Land, vocês têm alguma novidade na manga para divulgar em breve?

Ruan: Sim! Estamos finalizando a composição de algumas músicas novas e pretendemos gravá-las em breve. São músicas totalmente em português, algo que não fizemos nos nossos outros lançamentos. Estamos bastante empolgados com essas músicas novas, principalmente porque elas estão surgindo de forma natural a partir do nosso processo de entendimento e amadurecimento do nosso próprio som e das nossas jornadas pessoais. É algo que realmente fez sentido para a gente. Mesmo não tendo lançado essas músicas ainda, já dá para ouvir algumas delas em nossos shows! 

O espaço está aberto para vocês deixarem seus recados aos leitores da ROADIE CREW.

Ballburya: Nós todos da Ballburya gostaríamos de agradecer imensamente à Roadie Crew, em particular a você, Leandro, por ter nos convidado para essa entrevista e por ter cedido esse espaço tão importante no cenário do metal nacional, principalmente para a cena autoral e independente. Além disso por ter feito perguntas tão boas e interessantes (e algumas bem difíceis)! Gostaríamos também de agradecer a todo mundo que leu a matéria, que ouviu nosso som, que foi (ou for) em algum de nossos shows, ou que se interessou por nós de alguma forma. Nosso muito obrigado! A gente sabe o quanto é difícil fazer música autoral, ainda mais sendo no Brasil; ainda mais sendo metal. Entretanto, cada apoio, cada sorriso que a gente vê, cada mosh que acontece, cada oportunidade nova que aparece, a gente se renova e entende que faz sentido continuar. Esperamos que gostem do nosso som e nos vemos por aí! Obrigada!

Foto: Kon Fotografia

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