Na recente passagem da banda Sons of Apollo pelo Brasil, muito se especulou sobre a verdade dos fatos quanto a ausência de Billy Sheehan, que foi substituído por Felipe Andreoli do Angra. Apesar de o comunicado do produtor do show, Paulo Baron, alegar “restrições de viagem”, ficou óbvio para muitos que se tratava de o baixista não ter se vacinado, fator que lhe impediria de entrar no país, já que, de acordo com o site oficial da Embaixada e consulados dos Estados Unidos no Brasil, a prova da vacina é necessária para a maioria dos viajantes ao país.
Segundo consta, Sheehan é membro declarado da Igreja de Cientologia, a qual não tem uma posição oficial sobre vacinas, de acordo com a revista Time. No entanto, a mencionada Igreja fala de “efeitos nocivos de drogas, toxinas e outros produtos químicos que se alojam no corpo e criam uma barreira bioquímica para o bem-estar espiritual”, segundo seu site.
Anteriormente, Billy Sheehan esclareceu não ser contra a vacina e agora, em entrevista ao programa Trunk Nation with Eddie Trunk, da rádio SiriusXM, ele admitiu que não a tomou e justificou dizendo que foi orientado a não se vacinar, devido a um fator na família. Disse ele: “Eu precisava de um comprovante para entrar. Houve uma situação em particular na minha família, sobre a qual prefiro não entrar em detalhes. Mas fui aconselhado a evitar esse procedimento em particular. Foi uma decisão difícil, eu gostaria de ter ido com a banda. Mas atualmente é um mundo selvagem lá fora.”.
Sheehan prosseguiu dizendo: “Quando aconteceu, postei algumas fotos minhas sendo vacinado na Alemanha antes de irmos para a Índia com o Mr. Big (em 2009); Eu era obrigado a tomar (vacinas para) cólera, febre amarela e outra coisa. Não sou contra vacinas, mas essa em particular desencadeia uma síndrome particular que age na minha família, e eu fui aconselhado contra isso. E também joguei pelas regras. Fiquei dentro de casa. Eu usava máscara o tempo todo. Joguei pelas regras o melhor que pude, fiquei longe das pessoas e faço o meu melhor para garantir a saúde das pessoas ao meu redor. Mas é assim que funciona. E respeito a decisão de todos de fazer o que fazem. E acho que agora, com o passar do tempo, estamos vendo que alguns dos protocolos que foram aplicados fortemente não eram absolutamente necessários. Então, acho que as pessoas estão amenizando, e eu estou feliz em ver isso. Fico feliz em ver que superamos isso, pelo bem da saúde de todos e pelo bem da saúde mental de todos também, porque tem sido difícil.“
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