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BR METAL – Brothers and Sister of Metal

Trilhando uma árdua estrada dentro do cenário do heavy metal nacional, o projeto BMU conquistou mais uma etapa no último sábado, 5 de agosto, com a realização de mais uma edição do BR Metal Festival. Com um propósito diferenciado, o festival foi totalmente dedicado a levar ao palco do já tradicional pub Gillan’s Inn, uma noite especial contando com bandas integradas e regidas por mulheres à sua frente. O resultado obviamente foi uma noite de grandes apresentações e performances incríveis e o um profundo questionamento sobre o quanto precisamos ter mais bandas femininas despontando ainda mais no cenário do metal brasileiro.

Com o cronograma de apresentação praticamente dentro do previsto, e o público chegando cada vez mais, a primeira apresentação da noite veio com a banda Sinaya, banda paulistana de death metal que vem cada vez mais ganhando notoriedade no cenário underground trilhando o mesmo caminho de sucesso ao qual levou a banda Nervosa ser conhecida mundo afora. Tendo em sua formação somente mulheres, a vocalista e guitarrista Mylena Monaco declarou ser muito positiva a iniciativa do projeto em trazer bandas femininas, inclusive de fora da capital, para que o público um pouco machista venha também conhecer bandas formadas por mulher, deixando de lado o preconceito sobre este aspecto. A ótima sequência de shows realizado pela banda nos últimos meses, são apenas o prelúdio para o lançamento do seu primeiro álbum, “Maze of Madness”, que está previsto para outubro.

A segunda banda a subir ao palco nos colocou em uma cápsula do tempo, levando-nos diretamente para os anos 80, não apenas em questão sonora mas também visualmente, o que simplesmente é brilhante. Como eu já havia ouvido de especialistas, uma apresentação não se limita apenas a subir ao palco e tocar, mas sim dar um espetáculo para o público ver e ouvir. Nestes quesitos o Fire Strikeconquistou notas máximas em todos eles. Liderados pelo potentes vocais de Aline Strike, e que nos remete imediatamente a um das maiores vocalistas do hard’n’heavy, Doro Pesch – que se pode dizer uma louvável e admirável comparação – a apresentação do Fire Strike marcou o show de lançamento do álbum “Slaves of Fate”. Segundo a vocalista Aline, apesar do relativo preconceito que ainda resiste no meio do metal para com as bandas femininas ou lideradas por mulheres, o cenário tem mudado bastante nos dias atuais e sua aceitação ganhando cada vez mais espaço, e o evento vem dessa forma mostrar essa consolidação a garra feminina na cena do metal.

Dois fatores marcariam a terceira apresentação da noite. Além do lançamento do segundo álbum da carreira, “Beyond the Human Mind”, o show também foi a primeira apresentação da banda Vandroya na capital paulistana. Liderada por Daisa Munhoz no vocal, a banda do interior de São Paulo também trouxe novidades da sua formação com Sergio Pusep e Gustavo Oseliero assumindo as guitarras da banda. “O show de hoje teve várias sensações ao mesmo tempo, uma mistura de nervosismo com ansiedade e muita vontade de estar aqui. A Vandroya completou 16 anos e acabou de lançar o novo álbum e nós nunca havíamos tocado em São Paulo. Já havíamos tocado em Santo André, mas nunca na capital… é algo que não dá para explicar, nós estávamos precisando disso, e ver a galera gritar o nome da banda e cantar as músicas junto, foi realmente foda!”, declarou Daisa ao final do show. E, no palco, foi exatamente essa a vibração que a banda mostrou, com os novos integrantes já bem entrosados e fazendo um som de encher os ouvidos.

O encerramento da noite ficou a encargo da banda paranaense Panndora em seu último show da tour do álbum “The Heretic’s Box”. A banda deu seu melhor, principalmente para superar as adversidades da ausência de uma de suas guitarristas, Rebeca Rastelli, que, por problemas particulares, de última hora não pôde viajar com a banda para São Paulo. Muitos fãs aguardaram ansiosos para ver a banda que havia feito sua última passagem pela capital paulistana em 2014. Segundo a única integrante remanescente da formação original da banda, a baterista Adrismith, foi uma grande honra para a banda ter sido convidada a fazer parte do renomado projeto BMU. Ainda segundo ela, as bandas femininas deveriam ser inseridas mais aos eventos deste porte. “É muito importante para a Panndora poder estar tocando em São Paulo, pois é uma grande vitrine para muitas bandas de outros estados”, concluiu a baixista Taíse.

 

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