Vocalista de talento incomparável, o veterano Bruce Dickinson fez um comentário surpreendente em uma recente entrevista ao Daily Star. Analisando a possibilidade de um dia não estar mais em condições de cantar, seu desejo seria o de que o Iron Maiden seguisse em frente. “Se amanhã eu não me sentir capaz de cantar mais de quatro músicas por noite, eu gostaria que os caras continuassem”. No entanto, DIckinson levantou uma condição para tal: “Eu estaria disposto a escolher o meu substituto. Eu meteria as caras de vez em quando e o outro cantor faria o resto”.
Dickinson explicou sua teoria, citando o caso de Keith Richards como exemplo; “Quando você olha para Keith Richards, que sofre de artrite, ele não está em alta todas as noites, porém é apoiado por outros guitarristas”, ressaltou. “São os Rolling Stones. Acho que (isso) não chateia ninguém. De qualquer forma, tudo o que eu disse não vai acontecer”, afirmou.
Perguntado sobre a possibilidade de fazer como o famoso grupo pop sueco ABBA e se “apresentar” por meio de réplica em holograma, Dickinson descartou por completo essa hipótese. “Isso é o inferno na Terra!”, esbravejou. “Eu realmente não entendo o motivo disso”.
Há alguns anos, Bruce Dickinson revelou ao programa Do You Know Jack? que ficou surpreso quando o Iron Maiden escolheu Blaze Bayley, então vocalista do Wolfsbane, para assumir o seu lugar na banda em 1992. “Eu realmente gosto do Blaze”, esclareceu. “Eu gosto dele apenas como ser humano. Ele é um cara adorável. Lembro-me de ir aos escritórios de administração e havia um cara, ele não trabalha mais para a gerência, mas estava me dizendo como tudo isso era ótimo e como seria brilhante. Eu disse: ‘Olha, ele tem um ótimo show. Claro, ele vai aceitar o trampo. Ofereceram-lhe o trabalho. Claro que ele vai pegá-lo’. E eu (também) disse: ‘Alguém pensou em onde ele vai parar com as músicas antigas? Alguém pensou em como ele vai lidar com isso? Não apenas cantando, mas como você vai lidar com a reação dos fãs?’. Porque fiquei surpreso que era o Blaze. Fiquei encantado pelo Blaze, mas havia um monte de outros vocalistas muito bons lá fora. Pensei: ‘Eles poderiam ter escolhido alguém com uma voz que pudesse fazer o que a minha voz fez’. Mas eles escolheram Blaze. Obviamente, eles escolheram alguém diferente, mas isso trouxe seu próprio pacote de desafios. Eu só queria saber se alguém na gestão realmente estava falando a verdade a alguém sobre o quão difícil isso poderia ser”, concluiu Dickinson.
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