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CARCASS: Lançamento do novo álbum será adiado por conta do COVID-19

A lenda britânica do metal extremo Carcass, anunciou que Torn Arteries terá a data de lançamento adiada devido à pandemia do COVID-19. O novo álbum do grupo estava programado para ser lançado no dia 7 de agosto, via Nuclear Blast.

Na manhã de ontem (02), o grupo comunicou em suas redes sociais: “Bem, agora não há como o nosso novo álbum ser lançado em agosto, com a pandemia em andamento, os fabricantes de CD e vinil estão fechados e a distribuição do selo foi suspensa. Há coisas mais urgentes com o que se preocupar agora, certo? Mantenha-se em quarentena, cuide-se, vamos ver os próximos meses e lançaremos o álbum assim que houver algum tipo de retorno à ‘normalidade’.”

Em entrevista recente a um veículo australiano, o guitarrista Bill Steer explicou que o nome do novo álbum do Carcass deriva de uma fita demo que o baterista fundador da banda, Ken Owen, gravou quando ainda era adolescente. “Ele tinha uma banda fictícia chamada Torn Arteries e gravou tudo no seu quarto – violão, e, na verdade, ele bateu em caixas e meio que gritou no microfone”, revelou. “E tudo foi tão distorcido, parecia meio pesado, mesmo que você estivesse ouvindo um cara com um violão espanhol e algumas caixas. Acho que Jeff (Walker, vocalista e baixista do Carcass) aprecia a conexão com o passado e o fato de ser outro clássico de Ken Owen. Então, na verdade, essa foi uma escolha dele”.

Steer contou também que o título Torn Arteries é uma homenagem à Owen, que sofreu hemorragia cerebral em 1999 e não toca ativamente com o Carcass há mais de duas décadas.

Bill Steer

“Não me lembro de quando isso aconteceu, mas estávamos fazendo uma coletiva de imprensa em um festival, e acho que todos concordamos que, embora Ken não esteja tocando na banda atualmente, ele está meio envolvido em tudo o que fazemos, estilisticamente, porque quando ele estava conosco, ele era tão único – quando ele tocava bateria, seu ‘approach’ era totalmente diferente”, disse Steer. “Além disso, os riffs que ele inventou, eram muito à frente. Eles foram muito divertidos de aprender. Ainda acho que, como guitarrista, algumas coisas eram muito pouco ortodoxas e foi um grande desafio. O tipo de influência ainda acontece no que fazemos hoje. Como amizade, ainda mantemos contato regularmente, e foi ótimo ver a vida de Ken se estabilizando. Basicamente, ele tem um bom padrão de vida e é um cara feliz”.

Sobre o tempo que o novo álbum levou para ser gravado, Bill disse: “Realmente, não consigo contar, porque foi feito em vários pedaços e foi a primeira vez que fizemos isso. No passado, havia uma, talvez duas longas sessões, considerando que essa levou uma semana aqui e ali. Então, pareceu um longo tempo. Não sei dizer exatamente quantos dias ou semanas foram. Obviamente, o controle de qualidade é um fator imenso para nós, porque você deseja que a coisa seja a melhor possível. E, como não gravamos com ‘click track’, a coisa toda não está em um ‘grid’, então você não pode copiar e colar um verso ou um refrão, como algumas bandas fazem. E isso é uma coisa boa, mas também significa que você precisa gastar mais tempo”.

Sobre a música Under the Scalpel Blade, que foi lançada em dezembro de 2019 com single digital, Steer garante que ela estará no sétimo álbum da banda. “Acho que é uma das músicas mais conservadoras do álbum. Na verdade, não há muitos elementos nessa música que sejam novos no Carcass. Se você quiser separá-la e analisá-la, definitivamente existem coisas que remetem o ouvinte à coisas que poderíamos ter feito no passado. Por várias razões, parecia ser a melhor música a ser lançada em primeiro. E também é um dos resultados mais seguros do álbum, eu diria”.

Ouça Under the Scapel Blade abaixo

Em relação à adição do guitarrista Tom Draper (Pounder, ex-Angel Witch, Primitai), que estreou ao vivo com o Carcass em março de 2018 no Netherlands Deathfest, no 013, em Tilburg, Steer explicou: “(Tom) é do sul da Inglaterra, mas nos últimos anos ele vive na Califórnia. Ele tem sido um ótimo complemento para o grupo. Ele é incrivelmente organizado e metódico. Sua atenção aos detalhes é muito impressionante, porque é preciso muita paciência e um longo tempo de atenção para aprender esse tipo de coisa e realmente acertar as coisas, nuances… Mas, sim, isso é totalmente o lance dele – ele gosta desse tipo de coisa. É ótimo tê-lo a bordo”.

Bill respondeu também sobre a participação de Draper nas composições de Torn Arteries. “Não. Para ser sincero, a maior parte do material foi composta há muito tempo. Dada a história da banda, o fato de ela remontar até os anos 80, é meio difícil trazer um novo guitarrista e esperar que ele seja um colaborador. Porque o show ao vivo é uma coisa, mas o estúdio é como um tipo de situação de microscópio, onde tudo, estilisticamente, se torna muito, muito perceptível. Foi o mesmo que aconteceu com Surgical (Steel, álbum de 2013). Algumas pessoas talvez não tenham visto ou lido as notas da capa, mas tiveram a impressão de que havia dois guitarristas no disco, mas não havia. É um processo tão demorado gravar esse tipo de música, ou pelo menos com esta banda – presumo, provalvemente, seja o mesmo para outras bandas do nosso gênero –, mas é apenas uma coisa que faz tudo se mover um pouco mais rápido, se você tiver um guitarrista fazendo o máximo possível”.

Surgical Steel vendeu cerca de 8.500 cópias nos Estados Unidos em sua primeira semana de lançamento, e estreou na posição #41 na parada Billboard 200.

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