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CLAUSTROFOBIA, FORKA E CHEMICAL

O Claustrofobia, uma das bandas mais respeitadas do cenário nacional, lançou “PESTE” em 2011, um dos álbum mais importantes do Heavy Metal brasileiro, que o fez ganhar mais evidência e valorização na cena internacional – até mais que no mercado interno. Para comemorar os seus 20 anos de carreira, o local escolhido foi a Clash Club, que já recebeu nomes como Ratos De Porão, Krisiun, Korzus e abriu suas portas para abrigar a festa.

A abertura do evento ficou por conta da banda Chemical, que lançou no ano passado o álbum de estreia “New Dimension” e, logicamente, o show foi baseado neste material. O som da banda remete ao Sepultura na época de “Schizophrenia” e os destaques do set foram as músicas “Cursed Harvest”, “Worms” que contém um ótimo refrão, “Suicide Bullshit”, “Lake Of Flames” e “Chemical Desease”.

A segunda apresentação da noite fica por conta do grupo do ABC Forka, que desde 2002 faz parte da cena e lançou um dos melhores álbuns de 2013, “Black Ocean”. E foi com um repertório focado neste trabalho que Ronaldo Coelho (vocal), Samuel ‘Pastor’ Dias e Alan Moura (guitarras), Ricardo Dickoff (baixo) e Caio Imperato (bateria) entraram em cena com uma sequência matadora, tendo “Black Ocean”, “Last Confrontation” e “Nation Of Ashes” tocadas sem descanso.

Na primeira pausa, o vocalista Ronaldo disse que o Forka se sentia honrado por estar fazendo parte da festa do Claustrofobia e pediu para o público abrir a roda. Foi então que anunciou “The Human Race is Dead (Enough 2010)”, seguida de duas faixas de “Feel Your Suicide” (2005), além da faixa título, que foi tocada pela primeira vez. Em “Blasphemy”, o vocalista pediu para que um ‘wall of death’ se abrisse na pista, fazendo com que o público fosse se aquecendo para a atração principal da noite. Aí veio mais uma de “Black Ocean” com “Empire Surrender”, que Ronaldo dedicou aos “Filhos Da Puta dos americanos”.

Então, quando todos achavam que o show tinha terminado, a banda executou um dos maiores clássicos do Thrash Metal nacional: “Troops Of Doom” (Sepultura). O público pediu mais e eles obedeceram com uma versão de “Angel Of Death” (Slayer), deixando todos agradecidos e mais ansiosos para a atração principal. Destaque para a esmagadora presença de palco dos integrantes, que toda hora interagiram com o público, se movimentaram, subiram nos PA’s e assim saíram do palco ovacionados.

Chega então a hora dos aniversariantes da noite e, após uma rápida introdução nos PA’s, os riffs iniciais da faixa título do aclamado álbum de 2011, “PESTE”, começaram a ecoar na Clash Club. A festa do Claustrofobia estava preparada e o público deu as boas vindas a Marcus D’angelo (vocal e guitarra), Alexandre de Orio (guitarra), Daniel Bonfogo (baixo) e Caio D’angelo (bateria) cantando a plenos pulmões o refrão e se divertindo na gigantesca roda que se abriu na pista. Sem intervalo, mandaram “Metal Maloka”, “Thrasher” e “Condemned” e só depois desta trinca que Marcus D’Angelo agradeceu a presença de todos e pediu para o pessoal da mesa aumentar o som. Após um gole em sua cerveja, disse: “Bora soltar o pino dessa coisa, então vamos abrir um corredor nessa pista”. Claro, era a deixa para “Pinu Da Granada”, outra de “PESTE”, em que o ‘wall of death’ que se viu foi impressionante e poucos não fizeram parte da diversão e agitação.

Novamente sem pausas vieram “War Stomp” e “Bastardos Do Brasil”, cujo clipe havia sido lançado na semana do show e que levou muitas pessoas a terem a letra da música na ponta da língua. Ao final, as luzes da Clash se apagaram e uma ‘intro’ começou a rolar nos PA’s até a chegada de “Vida de Mentira” e “Insane Reality”. Marcus então perguntou se o público estava cansado e disparou: “O negócio é som na caixa, vamos continuar com um som de uma banda que ensinou todo mundo que está aqui hoje!”. Assim, o grupo mandou uma versão para o clássico “Black Magic” do Slayer, mantendo o público cada vez mais frenético. Mais uma vez, o vocalista e guitarrista conversou com os presentes, declarando que neste ano a banda irá gravar um novo álbum sob a produção de Russ Russel, produtor favorito dos ingleses do Napalm Death e que também tem grandes nomes em seu currículo, como Dimmu Borgir, Evile e Amorphis. A inédita “Falling Apart” veio na sequência, trazendo riffs rápidos e brutais mais uma vez evidenciando o talento do quarteto.

D’Angelo então fez mais um brinde com sua cerveja ‘Claustrofobia Witbier’ e disse: “Estamos chegando ao fim, certo?… Ao fim da humanidade”. Esta foi a deixa para a brutal “Caosfera”, que contou mais uma vez com o show à parte do público, que bangueava freneticamente e gritava “Hey” para seguir o ritmo da música. Ao final desta, Marcus mostrou sua indignação com a casa, que havia pedido para que a próxima faixa fosse a última: “Nós (Marcus, Alexandre, Caio e Daniel) lutamos muito todos os dias para manter essa banda viva e botamos nosso coração em cada palhetada.” Assim, começaram a tocar uma das mais pedidas da noite, “Paga-Pau”. De forma discreta, emendam com “Eu Quero Que Se Foda” e foi com gritos de ‘foda-se’ e com Marcus D’Angelo mergulhando na galera que o Claustrofobia encerrou em alta sua apresentação. O grupo mostrou que tem muita energia para queimar e muitos anos de estrada pela frente.

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