Recentemente, o Death Angel anunciou sua saída da turnê que faria com o W.A.S.P., sendo substituído pelo Armored Saint. A banda de thrash metal oriunda da Bay Area de São Francisco (EUA) emitiu um comunicado onde, sem dar muitos detalhes, esclarece ao público a sua decisão:
“À luz dos eventos recentes, gostaríamos de esclarecer algums coisas. Infelizmente, tivemos que sair da turnê do W.A.S.P. devido a várias circunstâncias imprevistas e inúmeros conflitos de agenda que surgiram. Somos extremamente gratos a Blackie Lawless e a toda a equipe do W.A.S.P. por nos darem essa oportunidade de forma tão graciosa e desejamos a eles uma turnê muito bem-sucedida.
O Death Angel está comprometido em oferecer a vocês, fãs, o melhor do que temos a oferecer e estamos ansiosos para voltar a vê-los muito em breve.
Respeitosamente, Death Angel“.
Após a banda desistir da turnê, surgiram evidências de que esteja acontecendo um conflito interno no grupo. Os indícios apontam para o fato de o vocalista Mark Osegueda estar atarefado com a banda solo do guitarrista Kerry King (Slayer), da qual também é integrante. Fãs especularam se a agenda de compromissos de Osegueda com o Death Angel e com Kerry King foi prepoderante para esse ocorrido. Uma postagem, já deletada do perfil de Will Carroll, baterista do Death Angel, do Facebook, praticamente confirmou a dúvida dos fãs.
Disse Carroll (conforme transcrito pelo ThePRP):
“Bem, essa foi uma semana de notícias ruins (e ainda estamos na quarta-feira). Agora que a turnê foi cancelada, tenho um monte de tempo livre pelo resto do ano. Em vez de me afundar ainda mais na depressão (o que realmente não combina comigo), pretendo continuar ocupado com a bateria. Rob Cavestany (guitarrista cofundador do Death Angel) e eu estamos continuando o trabalho nas novas músicas. NINGUÉM pode por um fim nisso”, esbravejou.
O baterista aproveitou e vendeu seu peixe, se oferecendo para qualquer banda ou projeto que queiram contratar seus serviços baterísticos:
“Além disso, gostaria de avisar que estou interessado em trabalhar em outros projetos. Adoro gravar e sou bastante eficiente nisso. Shows e turnês também são possibilidades. Então, se você estiver interessado em trabalhar junto, me mande uma mensagem direta ou, se tiver meu número, entre em contato diretamente”.
Carroll encerrou fazendo um pedido aos seus seguidores:
“Por favor, não me pergunte por que não estamos na turnê com o W.A.S.P. nos comentários abaixo. Eu acho que (o motivo) é muito óbvio…”.
E não para por aí. Nos comentários da postagem deletada de Will Carroll, após o ex-guitarrista do Exodus, Rick Hunolt, comentar sobre como “é uma droga” quando essas coisas acontecem, o baterista lhe deu uma resposta ainda mais contundente:
“Realmente é (uma droga). A palavra TRAIÇÃO me vem à mente. Sabíamos que haveria problemas em algum momento, mas não tão imediatamente”.
Antes de deletar o post, Carroll observou a reação de seus seguidores nos comentários e escreveu:
“Percebo que algumas pessoas estão criticando o W.A.S.P. aqui. Por mais que eu gostaria, prometi que não entraria em detalhes nas redes sociais sobre por que não estamos mais participando da turnê do W.A.S.P.. Mas, para deixar claro, isso não tem absolutamente nada a ver com o W.A.S.P.“
Novo álbum do Death Angel?
No último mês de junho, Will Carroll antecipou que o Death Angel começou a trabalhar no sucessor do álbum Humanicide, que foi lançado em 2019 pela Nuclear Blast. Disse ele em seu Facebook:
“Entrarei no estúdio de gravação em algumas semanas para acompanhar a bateria do décimo álbum de estúdio do Death Angel. Será meu quinto álbum com a banda (sétimo, se você contar os 2 álbuns ao vivo). Rob e eu temos trabalhado muito fazendo demos e ensaiando essas músicas para deixá-las o mais ajustadas e bem elaboradas possível. Esta é a pré-produção mais longa da qual já participei e a mais longa para a banda desde que entrei. Temos tocado as músicas ao vivo enquanto ouvimos as demos (com a bateria e a segunda guitarra removidas) junto com um metrônomo. Levou um tempo para se acostumar, mas agora as coisas estão fluindo muito bem. Está é a vez que estou mais preparado para uma gravação. Essas novas músicas são uma viagem selvagem de thrash metal e além.”
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