Uma história estimulante de um ser humano contra ele mesmo. Um uivo sustentado, destilado sob metáforas da vida, cuja existência pertence a todos nós. Assim o baixista e guitarrista Matheus Vieira define o conceito de Monster, mais novo e quinto disco de sua banda, a paulista Dead or A Lie.
Gravado na cidade de Araraquara/SP com produção de Ali Jr, do Sunrise Music, o disco vem com seis faixas, sendo uma delas instrumental e a cargo do renomado violeiro Ricardo Vignini. Com venda física, o material também está disponível nas mais importantes plataformas de streaming, como Spotify, Amazon Music, Deezer, You Tube Music, Bandcamp, Soundclound e Google Play.
Todo o processo de gravação, mixagem e masterização de Monster levou cerca de seis meses. “Esse período foi extremamente especial para o amuderecimento das ideias e novos experimentos”, explica Matheus. “O talento do Ali somou muito para este novo direcionamento que a banda tomou. As participações do Vignini, além dos guitarristas Cleber Shimu, Danilo Bortolani e o tecladista Matheus Botelho, abrilhantaram ainda mais nosso tabalho”, arremata o guitarrista Carlos Oliveira.
E essa mudança no som fica explícita no clima denso e sombrio das músicas. Se nos quatro álbuns anteriores o hard rock se misturava ao stoner, agora o último ganhou a companhia de doom e até passagens de new metal e grunge.
“Tudo foi muito natural. Acredito que fizemos as melhores escolhas e estamos colhendo ótimas resenhas em sites especializados tanto fora, quanto dentro do Brasil. Cada detalhe foi pensado com muito carinho. Vivemos o auge da nossa carreira”, comenta Vieira.
Liricamente, estamos diante de um conto existencial, retratado como uma luta do ser humano contra ele mesmo, passando por temor, perturbação, suplício, contemplação e fé, temas que contextualizam cada uma das faixas.
“Defininos o nome do disco ainda em 2018, no fim da divulgação do nosso álbum anterior, o Unholiness. Toda a história foi escrita pelo Matheus que passou o roteiro para o Wiliam Albino (voz e bateria), que escreveu as letras. O Wiliam também fez um clipe para a faixa Monster, disponível no You Tube”, explica Oliveira.
Novos ares
Além de produzir o disco em um novo estúdio, Monster também ficou marcado pela mudança do nome da banda. Antes Dead or Alive, o trio Matheus, Carlos e Wiliam resolveram dar um fim às alusões ao famoso grupo dos anos 80. Porém, nada apaga o histórico da agora Dead or a Lie, cuja carreira começou em 2009. De lá para cá, os meninos lançaram os CD´s On The Road WIth The Young Guns (2012), Walk On Home, Boy (2013), Last Man Standing (2014) e Unholiness (2016).
A Dead or a Lie tocou como convidada em edições do Araraquara Rock e do Festival Rock Na Estação (São Carlos); rodou o interior em shows em casas especializadas e também dividiu palco com Angra, Ratos de Porão, Viper, entre outros. “Não tocamos há alguns anos por uma escolha nossa. Deixamos de lado o ‘ao vivo’ para nos dedicarmos ao Monster. Estamos felizes com ele e analisando as melhores possibilidades. Lançar um disco de inéditas a cada dois anos é um marco louvável para uma banda de Araraquara”, finaliza Carlos Oliveira.
Links para audição sem cadastro:
Bandcamp:
https://deadoralie.bandcamp.com
Soundclound:
https://soundcloud.com/dead-or-a-lie
You Tube:
https://www.youtube.com/channel/UCpnq8yjQDzlDUKQtlr1yLLw
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