O System of a Down ajudou a redefinir o metal na virada do século, seja pelas temáticas líricas ou influências melódicas distantes do usual. Uma dessas inspirações, segundo Daron Malakian, é uma “versão ainda mais pesada” do Slayer.
Em entrevista à Revolver, o músico foi convidado a discutir os álbuns responsáveis por moldar sua sensibilidade artística. O primeiro listado foi Human, disco lançado pelo Death em 1991.
Ele afirmou:
“O álbum Human, do Death, é muito especial porque foi um dos primeiros que realmente misturou musicalidade, técnica e agressividade. Eu nunca havia escutado algo assim antes.”
Em seguida, Malakian refletiu sobre as mudanças pelas quais o grupo passou:
“Antes, o Death era uma banda de death metal sem muitas firulas. Mas com aquele álbum, eles transacionaram para algo mais progressivo… Esses caras pegaram o som do Slayer e deixaram mais pesado. Era tão refrescante e original.”
Sobre o Death
Um dos pioneiros do death metal, o Death começou suas atividades em 1983 na Flórida sob o comando de Chuck Schuldiner. Inicialmente, era uma banda de fato, mas o formato foi abandonado para as sessões de Human, nas quais o líder trabalhou apenas com músicos de estúdio. Na ocasião, ele recrutou o guitarrista Paul Masvidal e o baterista Sean Reinert, ambos do Cynic, além do baixista Steve Di Giorgio, à época do Sadus.
O resultado foi o álbum mais bem-sucedido comercialmente do projeto até então. O clipe de “Lack of Comprehension”, primeiro da carreira do Death, entrou para a programação da MTV. Ao todo estima-se que o trabalho vendeu cerca de 100 mil cópias até hoje.
A influência da obra dentro e fora do seu subgênero foi considerável. Em 2006, a Guitar World elegeu Human o 82º maior álbum de guitarra de todos os tempos. No ano de 2017, a Rolling Stone incluiu o disco na sua lista de melhores da história do metal, na 70ª posição.
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