Reconhecido mundialmente como um dos mais importantes vocalistas do hard rock, David Coverdale cravou seu nome na história gravando álbuns memoráveis com o Whitesnake, tendo uma breve e marcante passagem pelo Deep Purple e fazendo parceria com Jimmy Page (Led Zeppelin) no projeto Coverdale/Page. Em seu currículo, Coverdale poderia ter incluído ainda Black Sabbath e Uriah Heep, não fossem suas recusas aos convites que recebeu de ambas.
Em 2011, quando o Whitesnake lançou o álbum Forevermore, 11° de estúdio, Coverdale falou de sua trajetória artística em entrevista para a Classic Rock e recordou a época em que teve chances de se tornar vocalista do Black Sabbath e posteriormente do Uriah Heep.
“Houve três coisas que me foram oferecidas depois do Purple. Tony Iommi – Deus abençoe suas meias de algodão -, estava me ligando muito, e eu dizia: “Tony, eu amo você, mas sei o que quero fazer.”
Coverdale prosseguiu explicando o motivo de não ter aceitado convites dessa magnitude. Ainda sobre o Black Sabbath, ele complementou: “Eu amo o Tony, só não o vejo o suficiente. Acho que o Sabbath é incrível no que faz, sabe, mas não era algo que eu queria fazer.
Quanto ao Uriah Heep, ele contou: “Uriah Heep foi outra. Caras adoráveis e tudo mais, mas eu sabia o que queria fazer”, repetiu. “A (história) mais interessante para mim é a menos conhecida: houve um gerente que entrou em contato comigo e perguntou se eu estaria interessado em cantar com Jeff Beck, Willie Weeks e Andy Newmark e Jean Rousseau. Jean Rousseau era o tecladista de Cat Stevens. Eu teria largado praticamente tudo por isso. Isso foi pouco antes do Whitesnake, em 1976, ou no início de 1977″.
A carreira de Coverdale começou a ganhar destaque quando ele se juntou ao Deep Purple em 1973, substituindo Ian Gillan como vocalista principal. Após a dissolução do Deep Purple em 1976, Coverdale formou o Whitesnake, que se tornou uma das bandas mais bem-sucedidas do hard rock nos anos 1980, com hits como Here I Go Again e Is This Love.
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