Ativo desde 2008, com dois álbuns completos e outros dois EP’s na bagagem, o polonês DEUS MORTEM já mostrou que é muito mais do que apenas uma versão báltica do MARDUK, mas nem por isso a comparação deixa de ser boa.
Afinal, basta você começar a tocar este novo EP para sentir aquela vibração típica da clássica banda sueca nas ríspidas e rápidas linhas de guitarra e bateria em Down The Scorched Paradise. A sensação permanece a mesma na cadenciada Lord Of All Graves, que tem aquele mesmo ‘feeling’ de canções como Bleached Bones, por exemplo. Para finalizar, mais duas pedradas: Breaking the Sceptres, Crushing the Wands vem primeiro, e caberia com perfeição em um álbum como Opus Nocturne (1994), com sua pegada mais tosca e ‘old school’. E então, Nod até engana com seu início épico, mas é outro arregaço rápido e brutal, digno de um Panzer Division Marduk (1999).
Quer dizer, as comparações com o MARDUK, embora limitadoras, ainda são a melhor forma de apresentar esta banda para novos ouvintes. E um enorme elogio, convenhamos.