Por Alex Freire
Quem não conhece o trabalho da curitibana Dragonheart, certamente está completamente voando, quando o assunto é o Metal nacional. Na ativa desde os anos noventa e com álbuns belíssimos lançados, de tempos em tempos, o grupo se mantém fiel nas suas origens, lançando este estupendo “The Dragonheart’s Tale”. Um álbum completo para quem é amante do Power Metal, e para quem já vem acompanhando a saga desta quadrilogia, desde o lançamento de “Throne of the Alliance” (2002).
O protocolo continua sendo o mesmo, ou seja, a banda cada vez mais se aprofunda no Power Metal da escola alemã, de nomes como Blind Guardian e Grave Digger, o que é muito bom! Eu não esperaria por um álbum diferente da Dragonheart, e pra ser bem sincero, eu nem queria isso. Os trabalhos dos caras, entre si, soam muito conectados e, se ao mesmo tempo que não passam qualquer tipo de imprevisibilidade para o fã, por outro ficamos do lado de cá muito seguros, já que estão jogando em um terreno familiar, e que dominam como poucos.
O guitarrista e vocalista Eduardo Marques voltou ao seu posto, após alguns anos afastado. Acredito que grande parte do sucesso que este álbum vem obtendo, foi graças a presença deste cara. Com uma voz bem particular, além de um excelente tino para composições melodiosas, ele realmente faz a diferença. Não é a toa que algumas das minhas músicas preferidas, contaram com a participação dele.
Mixado e Masterizado no Studio Fredman, em Gotemburgo (Suécia), “The Dragonheart’s Tale” é um compilado majestoso e que recoloca a Dragonheart numa posição de destaque, no cenário underground brasileiro. E, para não passar batido, já que muita gente sente falta de recortes, as que recomendo uma audição mais atenta são: “Under the Black Flag”, “Barbarian Armada”, “Westgate Battlefield” e a faixa título.
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