Quando ouvi os dois primeiros álbuns do Drakkar, Quest For Glory (1998) e Gemini (2000) não gostei. Vivíamos o auge da multiplicação de bandas power metal (ou metal melódico, como queiram). E, sob meu ponto de vista, era um amontoado de clones de um estilo que já não me interessava mais à época. Confesso que, ao receber Chaos Lord, o novíssimo trabalho do grupo italiano, minha reação não foi das melhores.
Porém, na audição inicial notei que havia diferenças positivas. Uma delas é o bom vocalista Davide Dell’Orto. Outra é a agradável sensação de que as músicas não soam “datadas” como 99% dos grupos desta vertente. Pesquisei e descobri que, em 2002, o guitarrista e líder Dario Beretta saiu da mesmice e incluiu um pouco do peso do thrash metal e influências do hard rock setentista. E isso se nota nas novas composições.
Com Marco Rusconi (guitarra), Simone Pesenti Gritti (baixo) e Daniele Ferru (bateria), Beretta e Dell’Orto produziram um bom disco de heavy metal. Horns Up!, Firebird, Through The Horsehead Nebula e The Pages of My Life reabriram minha mente para um estilo que abandonei há duas décadas.
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