DRY KILL LOGIC quebra hiato de 19 anos e anuncia volta aos palcos em 2025

Um Legado Renascido

Formado no final de 1994, o Dry Kill Logic rapidamente se destacou como uma força na cena da música pesada. Sob o nome inicial de Hinge, a banda conquistou uma base de fãs dedicada com seu som agressivo e letras diretas. Produzido por Eddie Wohl (Primer 55, Ill Niño) e Rob Caggiano (guitarrista de Anthrax, Volbeat, Cradle of Filth), o álbum de estreia da banda, The Darker Side of Nonsense (2001), tornou-se essencial no cenário do metal alternativo, com faixas como Nightmare e Rot ainda ecoando na memória dos fãs ao redor do mundo. Suas performances ao vivo foram lapidadas em turnês globais ao lado de gigantes como Fear Factory, Slayer, Killswitch Engage, Spineshank e Mastodon.

Em 2002, a banda encerrou sua parceria com a Roadrunner Records e integrou o guitarrista Jason Bozzi, que elevou o som característico do grupo a um novo patamar. Mais uma vez com Wohl e Caggiano na produção, lançaram seu segundo álbum, The Dead and Dreaming, pela Repossession Records nos EUA e SPV Records globalmente. Misturando metalcore, post-hardcore e metal alternativo, o disco mostrou um som mais melódico e complexo. Faixas como Paper Tiger, 200 Years e With Deepest Regrets… destacaram a profundidade do novo lineup, assim como a intensidade renovada ao vivo após anos de turnês.

Com turnês pelos EUA ao lado de Nonpoint, Drowning Pool e Hed PE, além de um lugar na Gigantour 2005 (liderada pelo Megadeth), o Dry Kill Logic solidificou sua reputação. O ciclo do álbum terminou com shows como atração principal e suporte para Disturbed e Corrosion of Conformity.

Em 2006, o baixista Brendan Kane (100 Demons, A Thousand Falling Skies) se juntou à banda, que lançou o DVD ao vivo The Magellan Complex e seu terceiro álbum, Of Vengeance and Violence. Com produção de Wohl e Caggiano e mixagem de Paul Orofino (Blue Öyster Cult, Bleeding Through), o álbum explorou os limites do metalcore com faixas como My Dying Heart e Boneyard. A banda fez turnês como atração principal nos EUA e Europa, além de estrear na Austrália com Fear Factory e DevilDriver.

Após desafios no setor musical, o Dry Kill Logic entrou em hiato em 2007. Rumores de uma reunião surgiram esporadicamente, mas a banda permaneceu em silêncio, deixando os fãs na expectativa.

Um Novo Capítulo: O Retorno

Em 2018, a banda surpreendeu ao lançar Vices, seu primeiro single em 13 anos, produzido por Greg Thomas (End, Misery Signals, Shai Hulud). Em 2020, seguiram com Don’t See Ghosts, uma faixa marcante repleta de riffs característicos e breakdowns intensos.

Agora, para 2025 o Dry Kill Logic planeja lançar um novo single acompanhado de um videoclipe que capturará a energia sombria da música, mesclando riffs explosivos e elementos acústicos atmosféricos.

“Estivemos afastados, mas sempre apreciamos o processo de criar juntos”, diz o vocalista Cliff Rigano. “Nossa nova música reflete quem somos individual e coletivamente, e estamos animados para compartilhá-la.”

A Volta aos Palcos: Welcome to Rockville

O tão esperado retorno aos palcos acontecerá no Welcome to Rockville 2025, o maior festival de rock dos EUA. O primeiro show da banda em quase 20 anos promete ser um momento histórico, com uma performance em um dos maiores palcos de sua carreira, ao lado de lendas do rock e metal.

“A empolgação é imensa”, comenta o guitarrista Jason Bozzi. “Retornar ao palco, especialmente em um festival como o Rockville, é algo que nunca imaginamos acontecer. Estamos muito ansiosos para rever todos.”

Em celebração ao 20º aniversário de The Dead and Dreaming, os fãs podem esperar uma seleção de faixas do álbum, além de clássicos, entregues com a intensidade característica da banda.