Entrevista de trabalho é uma experiência estressante para qualquer um. O profissional entra em um ambiente desconhecido e precisa mostrar todas as suas melhores qualidades durante um espaço limitado de tempo. Não foi diferente para Eloy Casagrande, ao se disponibilizar a assumir a bateria do Slipknot.
Em entrevista ao canal ProMark Drumsticks (via Rock Celebrities), o brasileiro discutiu sua entrada no grupo americano no início de 2024. Um destaque especial foi dado ao teste que ele precisou passar.
Ele declarou:
“Lembro do primeiro dia em que eu estava lá. Estava me aquecendo no estúdio. Tinha meu pad, baquetas, pedais. Todos os caras da banda começaram a chegar no estúdio e eu fiquei em choque. Quando tocamos a primeira música, errei um monte de coisa porque estava baqueado de ver todo mundo na minha frente. Não conseguia pensar ou respirar.”
Felizmente para Eloy, os integrantes do Slipknot foram compreensivos. A própria presença do baterista naquele estúdio carregava seu grau de tensão, pois Casagrande ainda fazia parte do Sepultura.
Ele disse:
“Eles falaram: ‘Ok, a gente entende que você está numa situação complicada agora. Entendemos o seu lado. Então você pode relaxar e se divertir. Estamos aqui só pra sentir a vibe’. A partir do segundo dia, acho que tudo melhorou. Eu fiquei mais relaxado pra tocar a bateria e deixar a música fluir.”
Eloy Casagrande no Slipknot
Casagrande foi anunciado como o substituto de Jay Weinberg no Slipknot em abri. O anúncio causou um certo grau de polêmica pois o baterista deixou o Sepultura logo antes do início da turnê de despedida da banda. Para o seu lugar, o grupo brasileiro recrutou o americano Grayson Nekrutman.
Curiosamente, isso causou um efeito dominó. Nekrutman tocava com o Suicidal Tendencies antes de ser contratado pelo Sepultura. Logo, a banda liderada por Mike Muir precisou encontrar um substituto. Este veio a ser ninguém menos que Jay Weinberg, ex-Slipknot.
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