Entre dor, perdas e silêncio, integrantes contam o segredo da força do SAVATAGE

Ao longo de sua trajetória, o Savatage enfrentou mudanças profundas e perdas marcantes — como a saída de Jon Oliva, a trágica morte de Criss Oliva, o falecimento do produtor Paul O’Neill e um longo período de inatividade. Ainda assim, a banda permanece viva no coração dos fãs e relevante no cenário do heavy metal. Na nova edição da revista ROADIE CREW, #286, o integrantes explicam de onde vem essa força. 

Para o baixista Johnny Lee Middleton, o segredo está na fidelidade à essência artística plantada por Paul O’Neill: Paul sempre nos incutiu a ideia de que queria criar música atemporal, que resistisse ao teste do tempo, e é isso que o Savatage tem feito. Durante a nossa carreira, muita coisa veio e se foi, como o hair metal e o grunge, e nós nos mantivemos fiéis a nós mesmos. Seguimos a ideia do Paul, e é por isso que a banda ainda está aqui, porque as músicas que gravamos ainda são relevantes.”

Johnny reforça que o diferencial da banda não está em seguir modas passageiras, mas sim em construir algo duradouro: “Muitas das bandas de hair metal dos anos 1980 eram enormes, e o Savatage não era nada, mas hoje em dia aquelas bandas caíram na seção ‘onde estão agora?’, e nós ainda estamos aqui. Mantivemos lealdade à arte que sempre fizemos e seguimos em frente, sem ouvir ou seguir nenhuma tendência.”

O guitarrista Chris Caffery complementa a ideia ao destacar o impacto emocional das composições de Paul O’Neill: Paul sempre me disse que qualquer um poderia escrever música sobre uma garota ou um carro, mas é preciso algo especial para escrever uma canção que mude a vida de alguém.”

Segundo Chris, esse elo emocional é o que torna a banda especial para tantas pessoas ao redor do mundo: “Quando o Savatage voltou à Europa pela primeira vez, logo depois de eu voltar para a banda e lançarmos o Dead Winter Dead, jovens viajavam do mundo inteiro para nos ver. Do Egito, da América do Sul, de todos os lugares, e eles vinham até mim, muitos chorando, para contar o lugar do Savatage na vida deles. Muitas vezes, eles citavam músicas específicas, como Believe, que salvaram suas vidas.”

Ele ressalta que as letras tocavam profundamente as pessoas por abordarem emoções universais: “Os personagens nas músicas podiam ser seus vizinhos, ser seus amigos, e isso começou com Believe, falando sobre um rock star que havia ascendido e decaído […] Conforme Paul foi avançando, escreveu letras como a de Alone You Breathe, sobre a partida do Criss, e o conceito de discos como Dead Winter Dead, que se passa durante a guerra na Bósnia.”

Em sua visão, o diferencial da banda é a capacidade de criar conexões individuais com os ouvintes: “Acredito que é isso que o Savatage faz por seus fãs: não estamos cantando para todos como uma multidão inteira. Estamos cantando para cada pessoa individualmente, como ser humano e fã do Savatage. Paul uniu tudo isso por meio da música e sua mensagem.”

ROADIE CREW 286

A entrevista completa com o Savatage você confere na nova edição da revista ROADIE CREW, #286.

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