Boom Boom Kid traz ao Brasil a turnê de 20 anos do clássico Okey Dokey

O punk rock enérgico e bem humorado do músico argentino Boom Boom Kid, que vez ou outra também é crítico sem ser amargo, ganhava um capítulo épico há 20 anos, quando ele saiu do Fun People, montou uma nova banda – esta que leva o seu nome – e lançou o emblemático disco de estreia Okey Dokey (2001).

A celebração das duas décadas do álbum é a tônica dos três shows do BBK no Brasil no próximo mês de junho, com realização da Powerline Music & Books.

No dia 18/6, Boom Boom Kid será uma das atrações no “Warren Stanis Festival”, em Guaramirim, Santa Catarina.

O clássico disco, vale ressaltar, será executado na íntegra em todas as apresentações! Os ingressos de ambas as datas já estão à venda on-line, adquira já!

Boom Boom Kid é o nome artístico do argentino Carlos Rodríguez, também conhecido como Nekro. O carismático BBK é um ícone do punk rock no país vizinho – uma figura buena onda também muito respeitado e admirado pelo público brasileiro desde os tempos de sua primeira banda, a Fun People.

A banda ganhou holofotes, público e elogios na mídia sul-americana pela sua sonoridade única e divertida: são músicas que misturam uma grande variedade de estilos que vão do hardcore bruto às baladas, do punk ao pop e até boleros, cantadas ora em inglês, ora espanhol.

As letras trazem temas como vegetarianismo, igualdade de gênero, ação não-violenta, celebração da alegria infantil, ética DIY, canções de amor nostálgicas etc.

Junto ao BBK, a banda deste três shows no Brasil é mesma da última formação do Fun People.

O clássico Okey Dokey

O álbum que motiva estes dois próximos shows do Boom Boom Kid no Brasil se tornou um clássico imediato ao lançamento, em 2001. Um registro com 22 músicas que carregam um peculiar senso de humor com tamanha sinceridade, recheadas de distorções e com a urgência sonora do punk rock/hardcore.

Okey Dokey é mais sobre continuidade de um trabalho sólido do argentino Boom Boom Kid do que rupturas com sua ex-banda, Fun People. Desde então, continuou a gravar mais discos, excursionar pelo mundo (principalmente Europa e Japão) com mensagens ainda hoje tão necessárias: falar de esperança sem ser caricato, amor pela vida e, ao mesmo tempo, incluir neste discurso sua inconformidade com governos apáticos e com a injustiça social.

Em uma recente entrevista ao jornal argentino La Nación, BBK falou sobre a importância de Okey Dokey à sua trajetória artística e ao rock sul-americano. “Foi um novo começo, um ‘vamos lá’, após o fim de um ciclo. E ao mesmo tempo foi uma continuação dessa bela loucura em que vivo, de colocar cor onde não há. Okey Dokey significava ‘deixe-o saber que está tudo bem’, para mim: Okey Dokey, seja você, simplesmente isso”.

Ingressos: AQUI

Instagram: @wsfestivalbr