O último álbum do Exodus, Persona Non Grata, saiu em 2021 após sete anos de espera desde o lançamento anterior deles, Blood In, Blood Out (2014). Felizmente, parece que fãs não vão esperar tanto por outro disco da banda americana.
Em entrevista ao programa de rádio Trunk Nation With Eddie Trunk (via Blabbermouth), Gary Holt discutiu o processo de composição da banda, que esteve na edição 2024 do Summer Breeze Brasil (hoje Bangers Open Air). Segundo o guitarrista, existe material e planos para gravar.
Ele comentou:
“Eu tenho uma dúzia de canções nas quais estou trabalhando agora, e Lee [Altus, guitarrista do Exodus] também tem algumas. Nosso plano é entrar no estúdio em fevereiro. Nós íamos fazer isso nesse verão (inverno no Brasil), mas a gente achou que seria apressado demais.”
A boa recepção a Persona Non Grata serviu de estímulo para as lendas do thrash metal. O guitarrista destaca:
“O nosso último foi tão bem recebido e um álbum marcante para nós, então não podemos nos prejudicar e ter pressa. Temos um contrato de selo novo com a Napalm Records e queremos ter certeza que o disco é tão bom quanto pode ser.”
Holt previu que a banda vá trabalhar entre fevereiro e março no material. Uma turnê deve ser realizada logo depois.
Sessão abortada do Exodus
O músico já havia mencionado a sessão abortada no meio do ano durante uma entrevista em agosto ao programa de rádio Full Metal Jackie (transcrição via Blabbermouth). Todavia, deixou claro na época que era para o melhor.
Ele disse:
“Vai valer a pena porque as músicas estão ganhando uma forma legal. Estou super satisfeito. Coisa pesada.”
Os guitarristas e as outras bandas
Veterano da cena thrash, o Exodus também é notório pela atuação de seus guitarristas em outras bandas. Kirk Hammett foi um dos fundadores do grupo, mas deixou a formação para entrar no Metallica em 1983.
O próprio Gary Holt também faz parte de outro nome lendário do thrash metal, o Slayer. Ele entrou como substituto temporário de Jeff Hanneman em 2011 após esse sofrer uma picada de aranha que lhe deu fasciite necrotizante no braço. O músico foi efetivado na posição após a morte do guitarrista dois anos depois, em decorrência de cirrose hepática.
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