Um dos discos mais vendidos e aclamados da história da música, Back in Black, do AC/DC, já nasceu sendo um fenômeno. Em outubro de 1980, ou seja, apenas três meses após seu lançamento, o sétimo álbum de estúdio do lendário grupo australiano já havia sido Certificado Disco de Platina. Passados 44 anos, nesta segunda-feira, 8 de julho, a RIAA (Recording Industry Association of America) novamente certificou Back in Black, que agora atinge a marca de 26 vezes Disco de Platina. A premiação é resultado de 26 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos.
Apenas cinco anos se passaram desde que o AC/DC havia sido certificado Platina pela 25° vez. Hoje também, a RIAA certificou diversos outros álbuns e singles do AC/DC. Os números são absurdos. Confira a lista das certificações:
Álbuns
- The Razors Edge (seis vezes platina)
- Live (quatro vezes platina)
- High Voltage (quatro vezes platina)
- Dirty Deeds Done Dirt Cheap (sete vezes platina)
- Highway To Hell (oito multi-platina)
- Live – Collector’s Edition (quatro vezes platina)
- Back In Black (26 vezes platina)
Singles:
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- It’s A Long Way To The Top (If You Wanna Rock N” Roll) (platina)
- You Shook Me All Night Long (seis vezes platina)
- Back In Black (sete vezes platina)
- Dirty Deeds Done Dirt Cheap (platina dupla)
- Shoot To Thrill (platina dupla)
- Thunderstruck (diamante)
- Highway To Hell (seis vezes platina)
- T.N.T. (platina tripla)
- Hells Bells (platina tripla)
Sobre Back in Black
Back in Black, lançado em 1980, é o sétimo álbum de estúdio dos australianos do AC/DC. Este álbum é um marco não apenas na história da banda, mas também no cenário do rock mundial, devido ao seu sucesso comercial e à sua influência duradoura.
Contexto e Criação
A história de Back in Black começa com uma tragédia. Em fevereiro de 1980, Bon Scott, o carismático vocalista do AC/DC, faleceu inesperadamente. A banda, devastada pela perda, enfrentou um momento de incerteza sobre o futuro. No entanto, com o incentivo dos fãs e da família de Scott, decidiram continuar. Eles recrutaram Brian Johnson, ex-vocalista da banda Geordie, cuja voz potente e estilo enérgico rapidamente se encaixaram com a banda.
Produção e Gravação
O álbum foi gravado nas Bahamas, sob a produção de Robert John “Mutt” Lange, que já havia trabalhado com a banda no álbum anterior, Highway to Hell. Lange ajudou a banda a refinar seu som, mantendo a energia bruta e os riffs de guitarra característicos, mas com uma produção mais polida. As sessões de gravação não foram isentas de dificuldades, incluindo tempestades tropicais que interromperam o processo.
Lançamento e Recepção
Back in Black foi lançado em 25 de julho de 1980, com uma capa preta em luto pela morte de Bon Scott. O álbum foi um sucesso instantâneo, tanto comercial quanto criticamente. Em apenas três meses, ele já havia sido certificado Disco de Platina. As músicas, incluindo Hells Bells, You Shook Me All Night Long, e a faixa-título tornaram-se clássicos instantâneos, consolidando o álbum como um dos pilares do rock.
Legado e Impacto
Back in Black não apenas ressuscitou a carreira do AC/DC, mas também elevou a banda a um novo nível de popularidade. O álbum vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo, tornando-se o segundo álbum mais vendido de todos os tempos. Nos Estados Unidos, ele foi certificado 26 vezes Disco de Platina pela RIAA, resultado de 26 milhões de cópias vendidas.
Influência Duradoura
O impacto de Back in Black é sentido até hoje. O álbum influenciou inúmeras bandas de rock e metal, e suas músicas continuam a ser populares, tocadas em rádios, eventos esportivos e filmes. A simplicidade e a força das composições, combinadas com a performance enérgica de Brian Johnson e as guitarras inconfundíveis de Angus Young e do suadoso Malcolm Young, fazem de Back in Black um álbum atemporal.
Conclusão
Back in Black é mais do que um álbum; é um símbolo de resiliência e triunfo. O AC/DC transformou uma tragédia pessoal em um triunfo musical, criando um álbum que não só homenageou Bon Scott, mas também levou a banda a novos patamares de sucesso. Em seus 44 anos de existência, Back in Black continua a ser uma força poderosa na música, um verdadeiro clássico que definiu uma era e continua a inspirar gerações.
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