Por Daniel Agapito
Muitos foram introduzidos ao quinteto de metalcore australiano Future Static em junho do ano passado, com o lançamento de seu eletrizante cover da icônica “Gasolina”, do rapper porto-riquenho Daddy Yankee. Desde ter explodido na cena do metal com esta versão inusitada, eles têm lançado seu álbum de estreia, “Liminality”, que vem recebendo boas avaliações ao redor do mundo, com redatores da Metal Hammer inglesa chegando à dizer: “Não durma nesses caras – ousamos dizer que você ouvirá muito mais em um futuro próximo.” Conseguimos conversar com Amariah Cook, vocalista do grupo promissor.
Sua sonoridade é um tanto única, mesclando elementos de metalcore com metal progressivo, alternativo e até chega a flertar com o pop. Como chegaram a essa mistura tão peculiar?
Amariah Cook: A nossa banda tem cinco integrantes e todos nós temos histórias diferentes, influências diferentes. Todos nós gostamos de músicas diferentes; todos gostam de som pesado, mas tipos diferentes. Fui a última integrante a entrar na banda, há 3 anos. Havíamos acabado de começar o processo de composição e por conta de estarmos no “lockdown” na época, era sempre o Ryan ou o Jack (ambos guitarristas) compondo uma trilha instrumental e nos mandando, aí eu fazia um take vocal por cima, a Kiera (baixista) adicionava alguns elementos, aí o Jackson (baterista) fazia a trilha da bateria e colocava o que ele queria, foi tudo feito assim. Creio que por conta de estarmos compondo cada um em seu próprio ambiente isolado, os outros estilos musicais realmente vieram à tona. O álbum está sendo feito já faz um tempo, então fizemos várias pequenas mudanças para que tudo coubesse junto, como um quebra-cabeça. Todos nós gostamos de músicas diferentes, e todos nós escutamos pop e metal. Jack e eu somos fãs gigantes de metal progressivo. Acho que meu amor pelo metal progressivo vem da minha criação em um ambiente com músicos classicamente treinados; minha mãe é cantora de ópera e meu pai é maestro. Cresci sempre estando em teatros assistindo performances de coros e óperas e coisas do tipo. Acho que tudo aconteceu assim; em um pequeno acidente feliz.
Muitas bandas lideradas por mulheres vêm aparecendo no metal, tendo um grande impacto. Qual a importância de bandas com liderança feminina para a evolução deste gênero musical? O que tem a dizer para os fãs que se recusam a dar uma chance para grupos do tipo?
Cook: Bem, nunca cheguei a ver e ter contato com muitas bandas que disseram explicitamente que não dariam uma chance às mulheres pelo simples fato de serem mulheres. No começo, quando estava procurando uma banda, era muito difícil achar alguma que já não tivesse músicas compostas com vocal masculino em mente; eu não conseguia chegar nos graves. Não era questão de não me querer por ser mulher, era uma questão de não me querer por eu não conseguir cantar as músicas (risos). É muito bom que as mulheres estejam entrando mais no metal porque é uma sonoridade diferente. Não acho que seja melhor, de maneira alguma, também não acho pior. É bom que estejam começando, porque é algo que realmente não existia. Não sei muito por quê. Nós mulheres temos certa aversão ao metal no começo porque é como se um homem estivesse gritando com você (risos). Agora com mais mulheres na cena está sendo criado um loop de mulheres falando tipo “ah agora eu gosto porque não parece que estão gritando comigo, parece que estamos gritando juntas”. É algo mais aceito, de certa maneira. Acho que é algo muito bom que as pessoas estão ficando mais acostumadas a ouvirem uma voz feminina gritando. Por muito tempo era algo que realmente não estávamos acostumados a ouvir. É realmente difícil ajustar os ouvidos para se acostumar com gritos de maneira geral. Nem sempre fui fã de ouvir gritos, ouvia as bandas mais pelos aspectos melódicos mesmo, até que comecei a vê-las ao vivo. Não conseguia me ajustar ao quão abrasivas eram (as bandas que gritavam) quando era mais jovem. Ao meu ver, até pouco tempo atrás, as vocalistas femininas tentavam soar o mais masculino possível, para agradar aqueles que não estavam acostumados com vocais femininos. Agora isto está mudando e estamos ficando mais acostumados a ouvi-las, o que é ótimo. Podemos agradecer bandas como Arch Enemy, Spiritbox e Jinjer por todo este movimento. Fico feliz em poder ter começado em um tempo em que o que faço é mais aceito. Não preciso batalhar mais para conseguir ter algum impacto (no metal), parte do trabalho já foi feito.
Você mesma disse que “Escrever durante o lockdown nos permitiu explorar novas ideias, tecnologias e técnicas no nosso próprio tempo e conforto”. Quais foram essas novas ideias, tecnologias e técnicas? Fora o “momento de solidão persistente”, também mencionado por você, houve algum ponto negativo de elaborar um projeto tão complexo durante o lockdown?
Cook: Ah sim, com certeza. Achamos novas técnicas porque tínhamos tempo para realmente explorar e ver o que funcionava e melhorar, mesmo, sem medo de julgamento alheio. Quando entrei no Future Static só havia feito algumas aulas de vocais mais ásperos, então foi a primeira vez que realmente gritei “certo”. Quando fiz meu primeiro show, as músicas do “Fatalist” (2021) tinham poucos gritos, então como gostava de gritar, coloquei muitos deles quando comecei a compor novas músicas. Se não tivéssemos tido todo aquele tempo para poder treinar, não sei se estaria executando-os ao vivo tão bem assim (risos). Foi muito bom, neste sentido. O Ryan (guitarrista) também ficou muito mais rápido em um tempo curtíssimo. Do lançamento do “Fatalist” até a minha entrada na banda foram apenas 6 meses, e comparando as músicas do EP com as que ele havia começado a compor, eram tão rápidas. Tinha o Jack (guitarrista) e o Jackson (baterista) também. O Jackson entrou acho que um ano antes de mim, se não me engano. Eles com certeza ajudaram a banda a subir de patamar e trouxeram mais algumas influências. Um dos grandes pontos negativos de ter feito tudo de casa é que não conseguimos medir o que realmente era possível tocar ao vivo com consistência. Agora temos algumas músicas que são ridiculamente difíceis, o que dificulta bastante nossos shows, especialmente com nossa presença de palco enérgica. Não tenho muito espaço para respirar, preciso da Kiera e do Ryan para as outras camadas vocais, mas eles têm que focar em tocar as partes deles, que também não deixam de ser técnicas. Aprendemos nossa lição, antes de bolarmos uma música vamos com certeza tentar tocá-la ao vivo primeiro, em ensaios, para vermos se conseguimos criar algo que consegue realmente respirar um pouco mais, mas não perde energia. Este foi um dos grandes pontos negativos, não conseguíamos testar as músicas. Acabamos com um produto final incrível, que soa ótimo, mas que também é dificílimo de tocar ao vivo; acaba sendo um ótimo desafio.
Você também já chegou a dizer que escreveu a letra do single “Chemical Lobotomy” após uma “ressaca maciça” e que não queria cantar o refrão novamente no final da música. Poderia explicar mais sobre o processo de composição desta música e o que a letra quer dizer?
Cook: Ah, sim, a “Chemical Lobotomy”. Não quis cantar o refrão uma terceira vez porque, obviamente, quando estávamos no lockdown estávamos aprendendo mais sobre nós mesmos, foi uma época muito introspectiva. Quando fui compor a música estava sofrendo de uma ressaca gigante, e queria transmitir o que sentia. Estávamos repetindo muitas coisas, um grupo pequeno de amigos sempre ficava em casa e se soltava, fazia uma farra, mas ao mesmo tempo aprendemos tanto sobre cada um, rolava muito amor e apoio naquela época. Queria retratar isso. Ao invés de cantar o refrão uma terceira vez (aludindo que nada na história da música havia mudado), quis cantar algo que passasse um clima maior de esperança, com esta parte em que eu e a Kiera alternávamos vozes. Foi por isso que escolhi fazer tudo aquilo.
A letra de “Icarus” parece ser baseada em histórias reais de relacionamentos, especialmente com trechos como “Such a waste, my body’s young and I’m so alive.”, “I must confess, I must address, I get obsessed, I need to rest.” e “Let me say I’m breaking the glass slippers you gave to me, I’m gonna make life fun with or without you”. Qual a história por trás desta letra?
Cook: É um pouco constrangedora (risos). Tenho certeza que todos nós já estivemos em um relacionamento em que realmente não estamos satisfeitos e em que não conseguimos o que realmente queremos. Não estou mais em um relacionamento com essa pessoa, mas ainda somos grandes amigos. Olhando agora, também estava dando a ele o que ele precisava. Foi um relacionamento ótimo, mas estávamos precisando de mudanças. A música é sobre isso; estar sexualmente frustrado. É um ciclo vicioso, eu não estava conseguindo o que precisava, ele não estava conseguindo o que precisava. Eu não estava limpando a casa, não fazia as coisas, não era boa com dinheiro; isso acabou colocando bastante pressão nele. A música é basicamente sobre isso (risos). Sabe, escrevi sobre o que estava sentindo no momento. Toda vez que o Ryan me mandava uma faixa instrumental eu conseguia extrair alguns sentimentos, e do jeito que aquela música foi feita esses sentimentos saltaram para fora e me fizeram perceber o que estava realmente acontecendo. Eu espero que ele (pessoa com quem Cook estava relacionada) ouça isso, ele é uma pessoa incrível. Estávamos perdendo o amor, é algo natural que acontece. Creio que seja um tema um tanto óbvio. Tenho 27 anos de idade e não estava disposta a me estabelecer com alguém com quem não conseguia dar a ele tudo que merecia, e vice-versa. Achei que estava na hora de fazer uma mudança.
O Future Static causou um grande estrondo na cena do metal global em julho do ano passado com um cover da icônica “Gasolina”, do Daddy Yankee. Como tiveram a ideia de fazer uma versão de uma música tão desconexa com o metal?
Cook: Na verdade, foi um acidente. Então, tínhamos que fazer um cover para um disco que alguns amigos estavam fazendo; um compilado de covers de metal. Inicialmente, íamos fazer um cover de “Everytime We Touch”, da Cascada, que, falando nisso, estou muito grata que não fizemos, porque o Electric Callboy fez esse mesmo cover muito bem, então duvido que a nossa versão acabaria sendo tão boa quanto a deles. O Ryan estava passando dificuldades para finalizar a demo para aquela música, então quando ele e o Jack, os dois guitarristas, estavam voltando de Sydney, colocaram uma playlist de hits dos anos 2000 e aquela música (“Gasolina”) tocou. Na mesma hora o Ryan ficou tipo, “espera um pouco, a Ami (Amariah) fala espanhol, podemos fazer essa”. Não sei se ele entendeu a dificuldade de cantar aquela música naquela velocidade, fazendo um rap e gritando ao mesmo tempo. Só fazer o rap já é difícil, o Daddy Yankee é incrível. Fazer berrando é mais complicado ainda. Foi um acidente mesmo. O Ryan mandou um link com a demo instrumental sem avisar nenhum de nós. Estávamos tipo “que porra é essa e por que soa tão insana”. No começo íamos fazer só pela diversão do compilado, mesmo. O compilado tinha o intuito de arrecadar fundos para uma instituição de saúde mental, BeyondBlue, e foi por isso que inicialmente íamos fazer o cover. Quando mostramos para nosso empresário e nosso cinegrafista, ele teve ideias completamente loucas para um clipe, e o empresário insistiu que empurrássemos a música, por conta do impacto e a polêmica que geraria na Espanha e na América Latina. Sempre quis mesclar os dois mundos, fiquei muito animada. Eu cresci em Barcelona, então tenho vários amigos sul-americanos e vários amigos que ouviam metal. Sempre tive dificuldades para misturar as duas tribos. Fazia festas e todos brigavam por conta das músicas, uns falando merda dos outros. Foi algo catártico poder mostrar para eles. Os dois gêneros têm muita energia, o reggaeton faz você querer se mexer e o metal também então queria porque queria misturar os dois. Eu consegui. Foi isso que aconteceu.
Então, não estavam esperando a repercussão que o clipe teve?
Cook: Não! Nosso empresário estava, mas estávamos tipo “vamos fazer isso”. Filmamos o clipe alguns meses depois das ideias do cinegrafista. Foi um processo de filmagem de três dias, tivemos que pagar uma passagem para o cinegrafista. Não foi uma brincadeira barata. Mas valeu à pena, e foi muito divertido. Para filmar a cena em que eu estava em cima do carro, o motorista estava fazendo borrachões, então tinha borracha voando, um monte de fumaça e a força do carro em si. Tinha que tentar escutar a música por uma caixa de som pequena da JBL que estava dentro do carro, que em si não tinha um sistema de som. Entrava um monte de fumaça da borracha na minha boca, mas deu certo e foi divertido. Sabemos que teria alguma repercussão, por conta da diferença de tempo da criação ao lançamento, nosso empresário também estava nos pilhando para fazer do jeito que fizemos. Então, parabéns a ele.
Os outros videoclipes da banda também têm sido motivo de conversa, especialmente pela sua qualidade de produção. Ultimamente, os videoclipes vêm perdendo bastante espaço na mídia e sendo considerados por alguns uma “arte perdida” nesta era de mídias sociais em que vivemos. Qual você diria ser o papel de um videoclipe no marketing de um álbum moderno? Qual você diria ser o diferencial dos clipes do Future Static em comparação com os clipes de outras bandas?
Cook: Todos nossos clipes, exceto o Waves, o primeiro, foram feitos pelo mesmo cinegrafista que fez o Gasolina (Collin Jeffs) e ele é incrível, ele é muito bom. Desde a maneira em que ele segura a câmera aos movimentos que ele faz. Ele tinha uma banda, era vocalista, então ele sabe como nos mexemos, conhece as batidas, os drops. A edição dele também é ótima. Dois de nossos integrantes, Kiera e Ryan, têm parte de um diploma de cinema e adoram filmes, especialmente filmes de terror antigos, então eles se juntam e criam as narrativas. Acho que os aspectos visuais e a narrativa que pode ser criada com videoclipes fazem com que você possa mudar a perspectiva da música e transmitir algumas ideias, deixá-la mais dramática. As pessoas geralmente absorvem as músicas de maneira melhor com algum recurso visual para acompanhar os recursos sonoros. Na maioria das vezes, ter um recurso visual vai aumentar as emoções presentes na música. Não são muitas pessoas que ligam o YouTube e assistem vários clipes. Clipes também são uma boa maneira de se apresentar, os ouvintes conseguem ouvir os instrumentos mas não sabem quem toca o que. Pelo fato de que muitas pessoas não ouvem música com tanta atenção, muitos não sabem que a Kiera também canta muitas das linhas vocais da banda; escutam um vocal feminino e acham que é uma pessoa só. É bom para mostrar como somos no palco. Esse foi o intuito do clipe de “Chemical Lobotomy”, mostrar como é uma performance média da banda. Mostrar para todos como são nossos shows e animar as pessoas para nos conhecer mais profundamente e se aprofundar na história das músicas, mesmo se ninguém for assistir.
Vocês fizeram uma grande turnê de lançamento do álbum “Liminality” ao lado do Electric Callboy, outro grupo com um estilo similar ao seu que vem causando ondas no cenário do metal? Como foi a turnê?
Cook: Foi incrível! A oportunidade apareceu mais ou menos do nada, tivemos um mês para nos preparar. Havíamos acabado de voltar de uma turnê na Europa, então foi um tanto complicado nos arrumar para conseguir voltar, mas era uma oportunidade que não podíamos perder de jeito nenhum. O Jack é fã do Electric Callboy desde o começo da banda, quando faziam videoclipes de funerais de hamster. Durante o lockdown, comecei a adorar o som deles. “Hypa Hypa” foi uma música que me ajudou a me sentir melhor durante a pandemia. Eles certamente mudaram o jeito em que o metal funciona. Eles têm essa fusão com o hyperpop que funciona tão bem. São bastante gente boa também, então foi muito bom excursionar o país com eles. Me sinto muito sortuda de ter tido a oportunidade de ver 5 shows deles, foram incríveis. Em relação a como afetou nossa carreira, lançamos o álbum um dia antes de começar a turnê, então conseguimos vender alguns discos e alguns CDs, conseguimos fazer algumas pessoas ouvirem, foi incrível. Não esperávamos que tanta gente chegaria cedo nos shows, mas o Electric Callboy é uma daquelas bandas que puxa público que faz fila para ficar na grade numa quarta à noite. Quando começávamos os shows já tinha muita gente dentro das casas. Conseguimos fazer vários novos fãs por conta disso.
“Liminality” foi muito bem recebido mundialmente, com críticas muito boas tanto na Austrália quanto no exterior. Qual foi a reação da banda ao ver tudo isso?
Cook: Ficamos eufóricos, estávamos muito felizes. Acho que, por conta do grande espaço entre quando começamos a compor algumas músicas até quando finalmente lançamos o álbum, foi uma daquelas situações em que você oscila entre “está uma merda, é muito esquisito, não vai a lugar nenhum, odeio minha voz, odeio a mixagem, está uma bosta” e, na outra direção, “este é o melhor álbum que já existiu”. Foi uma mistura entre picos de ego absolutamente narcisistas e crises de autodepreciação severas. Todos nós passamos por essa onda de “está uma merda, está ótimo, vão odiar, vão amar”. Mais perto da data de lançamento, decidimos nos acalmar e só ver o que iria realmente acontecer, paramos de pensar sobre tudo isso, já estava pronto. Surpreendentemente, foi muito bem recebido. Também tivemos muitos fãs que escutaram o álbum inteiro, não só os singles. Foi muito interessante ver os números das faixas mais enterradas no álbum subir tanto. Vimos que eram pessoas que estavam interessadas em ouvir tudo que tínhamos para dizer, não só nas singles. Acho que isso é um resultado de nossas influências prog, os fãs de metal progressivo e música progressiva no geral geralmente escutam a jornada completa. Acho que conseguimos cativar alguns fãs de prog, o que é ótimo, porque sempre dão muito apoio.
Podemos esperar uma turnê latino-americana?
Cook: Espero que sim, honestamente. Não temos nada concreto ainda, então não podemos garantir, mas espero que possamos passar pela América Latina este ano ainda. Se não conseguirmos, com certeza até o final de 2025 vamos ter feito alguns shows ou tocado em algum festival por aí. Com certeza queremos sentir a energia da América do Sul e ver como é a cena por lá. Todos os nossos amigos que têm bandas falam que é incrível e super divertido, e todos estão sempre muito enérgicos. Tenho razões pessoais também para estar animada, cresci rodeada por pequenos pedaços da cultura sul-americana. Tive vários amigos colombianos lá na Espanha. Sempre que ia à casa deles, tinha um pequeno pedaço da cultura. Mesmo assim, quero estar realmente imersa nesta cultura e ver como as coisas realmente são por lá. Temos planos para outras turnês, mas nada muito sólido no momento. Acabamos de lançar nosso primeiro álbum, e mesmo que tenha sido muito bem recebido, ainda estamos em um estágio em que não temos certeza do que irá acontecer até acontecer, mas estamos otimistas quanto ao futuro.
Antes de fecharmos, tem algo que queira dizer aos leitores da Roadie Crew?
Cook: Com certeza! Se você já nos conhecia, seja por ter escutado o novo álbum ou nosso cover de “Gasolina”, muito obrigado pelo apoio. Não posso esperar para compor mais músicas e para trazer a experiência ao vivo do “Liminality” para vocês algum dia.
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