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GOLPE DE ESTADO

Uma noite de balada, regada a muito Classic/Hard Rock, foi o que viu no sábado quente, 27 de outubro, no Central Rock Bar. A casa localizada em Santo André (SP) vem se tornando um dos principais pontos da nação rockeira da região, tendo sido palco de grandes atrações neste ano, entre elas Zak Stevens (Circle II Circle), Velhas Virgens e Krisiun, só para citar alguns.

Antes do Golpe, porém, houve dois shows de abertura. Pouco depois das 23h, o Balls começou sua apresentação. Com um público tímido na casa, o quinteto formado por Danilo Martire (vocal), Pi Malandrino e Fernando Gargantini (guitarras), Paulo Pascale (baixo) e Lauro Santhiago (bateria) executou um Classic Rock gostoso e dançante. Seus dois guitarristas beiram o absurdo de tão bons e os vocais “discursados” dão a liga perfeita para músicas como “Tocando a Gente Se Entende”, “Brincando com Fogo” e o hit “Ela tem Tudo”. Grande banda!

O próximo da noite foi o quarteto de Hard/Blues Blues Riders, que possui 18 anos de estrada e dois álbuns de estúdio lançados. Sidnei Hares (vocal e guitarra), Áureo Alessandri (guitarra), Álvaro Sobral (baixo) e Arthur Castroviejo (bateria) executam uma música consistente, com destaque para os vocais de Sidnei, que lembram o de Jacques Maciel (Rosa Tattooada), mas menos esganiçado.

Só que todo mundo queria ver o Golpe de Estado e, às 2 da manhã, como num fenômeno da natureza, apareceu gente do nada – um bom público, mas que não lotou a casa – para conferir a trupe formada pelos originais Hélcio Aguirra (guitarra), Nelson Brito (baixo), agora acompanhados por Roby Pontes (bateria) e Dino Linardi (vocal). E quem esteve presente não se arrependeu!

Com uma performance arrebatadora, o vocalista mostrou ao público que a banda continua forte e que pode caminhar para um novo auge, graças as músicas do novo trabalho, “Direto do Fronte”, que já tem seus clássicos, como  “Feira do Rato”, “Rockstar”, “Numa Bolha”, “Um de Nós” e “Falo que não Faço”. O vocalista, tem um timbre que lembra o antigo vocalista Catalau, também apresenta alguns toques do mestre Alice Cooper e de Rita Lee.

Os outros integrantes estavam muito bem no palco, com Nelson Brito mandando levadas gordurosas do baixo, aliadas ao peso da bateria de Roby Pontes. E uma das guitarras mais bem timbradas do país continua sendo a de Hélcio Aguirra, que segue mandando riffs pesados e solos bem bolados. Seja de Flying V ou Stratocaster, ele mostrou que é um músico que tem de ser observado pela garotada mais nova.

O repertório do Golpe ainda trouxe clássicos como “Caso Sério”, “Cobra Criada”, “Paixão”, “Noite de Balada” e “Nem Polícia, Nem Bandido”, que encerrou a apresentação. O Golpe está de volta, e mais forte do que nunca. E o material novo é tão bom, que se for bem trabalhado, pode fugir do estigma de bandas antigas, que vivem apenas dos antigos hits. Esta foi uma verdadeira noite de balada e nem o fato de sair do Central às 4h da manhã e ter de ir votar no dia seguinte, deixaram os fãs aborrecidos ou cansados… Muito pelo contrário, pois se a banda se apresentasse no dia seguinte, eu (e muitos) iríamos aparecer novamente.

 

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