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HAVOK

O Havok, um dos grandes nomes da nova geração do Thrash Metal/Crossover dos anos 2000, aquela liderada por nomes como Toxic Holocaust, Municipal Waste, Dr. Living Dead e outros, finalmente veio ao Brasil com o intuito de promover o mais recente álbum, “Unnatural Selection”. O evento, realizado em 29 de março no Hangar 100, em São Paulo (SP), contou com a abertura das bandas Circle Of Infinity e Woslom.

A banda paulista de Thrash/Death Circle Of Infinity, formada por Edson Moraes (vocal e guitarra), Allan Farias (guitarra), Mateus Paiva (baixo) e Bruno Conan (bateria), fez uma apresentação um tanto tímida e interagiu pouco com o público. O vocalista Edson, conhecido por ter integrado o veterano Massacre do interior paulista, até falou uma ou duas vezes no microfone mas não conseguiu cativar o público. Das músicas apresentadas, os destaques vão para “Moments Of Evil”, que tem uma pegada à la Kreator, “Never Surrender” e para a versão de “Speak English Or Die”, clássico do S.O.D. conhecido pela esmagadora maioria dos presentes.

O segundo a se apresentar foi o Woslom, um dos grandes nomes da cena nacional nos últimos anos. Desde sua estreia, com o aclamado álbum “Time To Rise” em 2010, eles vêm firmando cada vez mais o nome na cena mundial. Em 2013, lançaram seu segundo álbum, “Evolustruction”, considerado pela mídia especializada um dos melhores do ano e que inclusive lhes rendeu sua segunda turnê pela Europa. Assim, a banda cada vez mais vem aumentando seu número de fãs no país e já possui uma galera cativa em seus shows.

Silvano Aguilera (vocal e guitarra), Rafael Iak (guitarra), Francisco Stanich (Baixo) e Fernando Oster (bateria) iniciaram o set com “Haunted By The Past” e a rápida “Pray To Kill”, ambas do mais recente álbum. Na primeira pausa da noite, Francisco dedicou “Mortal Effect” ao público, conhecida pela grande maioria do público pela boa receptividade do clipe promocional de “Time To Rise”. Então Silvano sentou na lateral do palco e começou a tocar a lenta introdução da cadenciada “Purgatory”. Pronto, lá estavam todos batendo cabeça sem parar. Nem precisaria, mas a banda pediu a participação do público para “Evolustruction”, que também ganhou um videoclipe e era conhecida por uma imensa parte do público. Vale ressaltar o peso extra que ela ganhou ao vivo, se tornando bem mais rápida e pesada que no disco.

Silvano anunciou uma de suas favoritas, “Breathless”, empolgando ainda mais os que estavam no ‘mosh pit’, que voltaram a bradar o nome da banda. Assim, Rafael dedicou a brutal “Beyond Inferno” à ‘galera da roda’. Para finalizar veio “Time To Rise”, mais uma que ganhou um videoclipe e se mostrou a mais conhecida pelos presentes, que deram seu show à parte na hora do refrão. Ao final, Rafael levou sua guitarra até a plateia enquanto os outros membros cumprimentaram a galera da frente. Interação total antes de banda agradecer e sair de cena.

Chegou a hora da mais esperada da noite e foi com “Covering Fire” que David Sánchez (vocal e guitarra), Pete Webber (bateria), Reece Scruggs (guitarra) e Michael Leon (baixo) iniciaram o show. A roda que se abriu na pista foi impressionante e assim o Havok deu as boas-vindas à sua celebração ao Thrash Metal. A introdução da bateria de Pete Webber foi acompanhada sob os gritos de “Hey” do público, que sabia o que viria a seguir seria “Under The Gun”, um dos destaques de “Unnatural Selection”.

O vocalista e guitarrista declarou como a banda estava curtindo sua passagem pelo Brasil e o quanto o público brasileiro é insano. O set seguiu com “Point Of No Return”, faixa-título do EP lançado em 2012 que teve grande sucesso entre os brasileiros por conter uma versão para “Arise” do Sepultura. David então diz “O mundo está uma merda para se viver, e cada vez mais nós temos que lutar para nos mantermos livres e o faremos até o fim”. Esta foi a deixa para “Give Me Liberty… Or Give Me Death”, primeiro single do novo álbum.

Sánchez então agradeceu a presença dos fãs: “Estamos muito felizes em ver tantos ‘ThrashManiacs’ por aqui.” O ‘mosh pit’ se manteve animado com “Scumbag In Disguise”, “I Am The State”, “From The Cradle To The Grave” e  “D.O.A”, um dos grandes sucessos da banda. O público cantou, pulou e bangueou sem parar, combinando com o que David falou sobre a música, que fala sobre a vida ser muito curta para termos dias ruins e, no final das contas, cabe a nós decidirmos se o nosso dia será bom ou ruim. Sánchez pediu que a plateia fizesse barulho para todas as bandas que tocaram no evento e então anunciou mais uma série destruidora: “Afterburner”, “Unnatual Selection” e “Time Is Up”. Ao final, o Havok agradeceu mais uma vez e prometeu voltar o mais rápido possível ao país – David agradeceu em português.

O público começou a gritar sem parar em alto e bom som o nome da banda.  Michael Leon retornou ao palco e perguntou se todos queriam mais uma. Claro, a resposta foi positiva e David disse em português: “Essa foi a primeira vez nessa turnê que alguém pede para a gente tocar mais uma música”. E foi com “Fatal Intervention” que o ovacionado o Havok finalizou o show, que pode ser definido como “uma grande festa do Thrash Metal”. A banda a todo momento se mostrou feliz em estar tocando e interagindo com o público brasileiro, que também deu o seu espetáculo, moshando, cantando e praticando “SurfinCrowd”. A estreia dos americanos no país foi a melhor possível e esperamos ansiosamente que David Sánchez cumpra sua promessa e retorne o mais rápido possível com seus companheiros de banda.

Set list – Circle of Infinity:
1 – Circle Of Therapy
2 – Moments Of Evil
3 – Dark Souls
4 – Never Surrender
5 – Speak English Or Die – S.O.D Cover
6 – Ripper
7 – Soul
8 – The End Of The Way

Set list – Woslom:
1 – Intro / Haunted by the Past
2 – Pray to Kill
3 – Mortal Effect
4 – Purgatory
5 – Evolustruction
6 – Breathless
7 – Beyond Inferno
8 – Time to Rise

Set list – Havok:
1- Covering Fire
2- Under The Gun
3- Point Of No Return
4- Give Me Liberty… Or Give Me Death
5- Scumbag In Disguise
6- I am The State
7- From The Cradle To The Grave
8- D.O.A
9- Afterburner
10- Unnatual Selection
11- Time Is Up
12- Fatal Intervention

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