Recentemente, Ian Paice, através de seu canal Ian Paice Drumtribe no You Tube, respondeu perguntas de alguns fãs. Entre elas, ele esclareceu o motivo de o Deep Purple não tocar músicas dos álbuns gravados com o vocalista David Coverdale, que deixou a banda há 44 anos.
O lendário baterista do Purple respondeu que a razão disso é porque Ian Gillan não tem muita conexão com essas músicas, citando como exemplo as clássicas Burn, Stormbringer e You Fool No One. Por esse motivo, seria difícil para Gillan interpretá-las.
De modo político, Paice acrescentou que essas músicas são de Coverdale, não de Gillan, e que existem várias do Deep Purple que são tocadas, mas que nem todas podem ser incluídas. Outros exemplos que ele deu de músicas que não são tocadas nos shows são as dos álbuns FireBall (1971) e The Battle Rages On… (1993), além da faixa Chasing Shadows, do terceiro álbum homônimo do Deep Purple, lançado em 1969, pelo fato de ele ser o único integrante remanescente da formação que a gravou. O restante do line up do Purple era completado por Rod Evans (vocal), Richie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado) e Nick Simper (baixo), sendo que hoje o acompanham Ian Gillan, Roger Glover (baixo), Steve Morse (guitarra) e Don Airey (teclado).
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David Coverdale integrou as chamadas Mark III (1973-1975), ao lado de Glenn Hughes (baixo e vocais), Paice, Blackmore e Lord, e a Mark IV (1975-1976), com Tommy Bolin (guitarra), Hughes, Lord e Paice. Neste período, o vocalista inglês gravou os álbuns Burn (1974), Stormbringer (1974) e Come Taste the Band (1975).
Após sair do Purple em 1977, David Coverdale se lançou em carreira solo, gravando o álbum White Snake. No ano seguinte, ele oficializou o Whitesnake como banda, em que o próprio Ian Paice esteve envolvido de 1978 a 1982.