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JAMES LoMENZO conta como foi chamado para retornar ao MEGADETH para a atual turnê

Enquanto não anuncia a data de lançamento de seu já finalizado novo álbum, The Sick, The Dying… And The Dead!, 16° de estúdio da carreira, o Megadeth está na estrada pela América do Norte com a “The Metal Tour of the Year”, que conta também com as bandas Lamb of God, Trivium e Hatebreed. Tendo dispensado o cofundador David Ellefson no final de maio, mediante o escândalo sexual no qual o ex-baixista se envolveu e que viralizou as redes (leia), o Megadeth trouxe para seu lugar James LoMenzo, que retornou à icônica banda de thrash metal após quase doze anos.

Em recente entrevista para a Bass Magazine, LoMenzo falou sobre como aconteceu o seu retorno ao Megadeth, com quem gravou os álbuns United Abominations (2007) e Endgame (2009). O baixista disse que tudo começou com uma mensagem de texto por parte de um dos empresários de Dave Mustaine, lhe perguntando se estaria interessado em voltar ao grupo para a turnê norte-americana.

“Eu estava terminando um show com John Fogerty (ex-Creedence Clearwater Revival), então fiquei um pouco desconfortável só de pensar nisso”, revela LoMenzo. “Perguntei ao empresário de Dave se ele podia me dar um dia para decidir o que fazer e depois eu lhe informaria. Depois de passar por isso, parecia que eu perderia, talvez, sete ou oito shows com Fogerty e… Bem, eu já tinha tido suplentes para Fogerty antes, então prossegui”. Depois de uma reunião com Mustaine via Zoom, LoMenzo aceitou o convite, chegando a conclusão de que seu retorno seria importante, “para o Megadeth e para mim”.

Ensaio do Megadeth com LoMenzo antes do início da atual turnê “The Metal Tour of the Year” – Foto: Reprodução

Para LoMenzo, algo que o impressionou em seu retorno ao Megadeth, como contou na entrevista, é a qualidade técnica do baterista belga Dirk Verbeuren, com quem acredita estar fazendo uma ‘cozinha’ poderosa. “Em minha carreira, tive a sorte de ter tocado com muitos de meus bateristas favoritos. De caras atuais que conheci em turnês e sessões, a heróis da minha infância. Entrar nesta versão do Megadeth com Dirk Verbeuren é apenas a cobertura do “Mega-bolo”! Ele é muito capaz e poderoso. Acho muito fácil tocar com ele, e também emocionante. Ele é tão preciso, que tudo o que tenho a fazer é colocar minha seção em suas partes, e isso acaba soando como uma grande máquina de metal”. LoMenzo acrescenta: “parece mais um trem de carga. E isso não tira os méritos dos vários grandes músicos do passado do Megadeth. Esta versão soa assim”.

E os elogios de LoMenzoVerbeuren não param por aí. Sua empatia, entrosamento e afinidade com o baterista, que depois de cinco anos no Megadeth fará a sua estreia em estúdio em The Sick, The Dying… And The Dead!, é tanta, que o baixista falou mais sobre o novo parceiro em suas redes sociais: “Estou constantemente surpreso com o talento balístico desse cara, que em contraste com seu comportamento gentil, é completamente inspirador”.

Ainda não é sabido se LoMenzo permanecerá em definitivo no Megadeth após o término da “The Metal Tour of the Year”. Essa, no entanto, parece ser a decisão mais acertada que Mustaine deverá tomar, não apenas por LoMenzo ter desempenhado um ótimo trabalho em sua primeira passagem pela banda, mas também pelo baixista transparecer que está feliz por estar de volta. Além da banda solo de John Fogerty, atualmente LoMenzo também vem tocando no Firstborne, projeto que mantém com outro ex-integrante do Megadeth, o baterista Chris Adler, que gravou o mais recente álbum da banda, o premiado Dystopia, de 2016.

E falando sobre o tão aguardado sucessor de Dystopia, David Ellefson já havia finalizado todas as suas linhas de baixo – inclusive, pela primeira vez na história do Megadeth, ele assumiria o vocal principal de uma música -, no entanto, por conta do mencionado episódio negativo que culminou em sua saída do grupo, Mustaine decidiu que as partes de seu ex-companheiro deveriam ser totalmente regravadas por outro músico. E são muitos os indícios que apontam que não foi o respeitado LoMenzo que regravou o baixo em The Sick, The Dying… And The Dead!, mas sim o icônico Steve DiGiorgio, que apesar de ser considerado um dos melhores baixistas do thrash e do death metal, não teria como ser oficializado no Megadeth devido ao seu compromisso (de vários anos) como integrante do Testament.

LoMenzo em um de seus primeiros shows de retorno com o Megadeth pela atual turnê “The Metal Tour of the Year”

 

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