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JEFF SCOTT SOTO (TRIBUTO AO QUEEN) – SÃO PAULO (SP)

24 de abril de 2024 - Manifesto Bar

Por Samuel Souza

Fotos: Belmilson dos Santos

De volta ao Brasil, o vocalista norte-americano de ascendência porto-riquenha Jeff Scott Soto, é uma figurinha carimbada por aqui, e isso se estende à forma carismática e confortável com que entrega seu show. Desta vez, aproveitando uma série de apresentações em outras cidades brasileiras, além de sua participação na edição deste ano do festival Summer Breeze, celebrando 40 anos de carreira, JSS trouxe ao Manifesto Bar mais uma homenagem à sua banda preferida: Queen.

Com um bom público presente na casa, pontualmente às 22h Jeff Scott Soto sobe ao palco acompanhado dos brasileiros da banda Spektra, os excelentes músicos B.J. (teclado/guitarra), Leo Mancini (guitarra), Henrique Canalle (baixo) e Edu Cominato (bateria). De imediato, fomos agraciados com One Vision, uma canção de alto astral que colocou todos para agitar. Para manter a energia inicial, as primeiras linhas de baixo de Another One Bites the Dust indicavam que a noite seria especial. Quando I Want to Break Free foi tocada, o público já estava ganho.

Jeff Scott Soto se sente muito confortável fazendo este tributo ao Queen, homenagem essa que ficou conhecida mundialmente em 2003, quando ele participou de uma famosa convenção na região do País de Gales, promovida pelos fãs da banda e posteriormente lançada em DVD. Ele encontrou uma maneira de se manter no circuito dos pequenos shows sem que isso soe presunçoso. Não importa se você já assistiu uma ou duas vezes, a próxima experiência será mais uma festança, pois com muito zelo e carisma, Soto referencia a maior banda de rock de todos os tempos com um carinho imenso e respeito aos fãs. Sua comunicação com o público varia entre algumas palavras impublicáveis em português e muitas sequências de doses de Caipiroska, sua outra grande paixão das terras brasileiras. Ele fazia todos da banda virarem seus copos com a galera gritando o tradicional “vira, vira, vira, vira… virou”. Uma noite etílica, sem dúvidas!

A pesada I Want it All mostrou a precisão do guitarrista Leo Mancini e uma cozinha muito bem incorporada de Canalle e Cominato, reafirmando na visceral Stone Cold Crazy, onde Jeff já emprega um tom de voz bem mais alto, que foi uma deixa para seus comparsas deixarem o palco para que ele fizesse uma sequência à capela, com algumas vozes pré-gravadas – o que à primeira vista ficou um pouco estranho. De qualquer forma, sua leveza vocal tem beleza áspera com suas influências da soul music ao interpretar Now I’m Here, Love of my Life e o encantador conto sci-fi de Brian May em ’39.

Como um bom gentleman, Jeff deixa o palco e fica sentadinho ali na escada que dá acesso ao palco para prestigiar seus amigos do Spektra mostrarem um pouco do seu trabalho. Além de segurar de forma competente as linhas de piano e teclado nesta homenagem, B.J. é o frontman da banda e um excelente vocalista. E assim eles tocaram Freefall, faixa que estará presente no novo álbum, Hypnotized, que sairá em julho pelo selo Frontiers Music. Um hard rock daqueles que bebe forte em Foreigner e Winger. O mais bacana de ver foi que o Spektra tinha seus fãs na plateia, reverberando muito bem o nome da banda durante essa pequena amostra.

De volta ao palco, JSS vem como um furacão em Under Pressure. Em Radio GaGa, o vocalista croata Dino Jelusick é recebido com muitos aplausos, sinal de que o grupo também tem audiência por aqui, como se viu no show que fizeram dias depois no Summer Breeze.

Na sequência, tivemos a rápida versão para We Will Rock You e demais clássicos como We Are the Champions, Bohemian Rhapsody e o primeiro bis: claro, The Show Must Go On. E a festa continuou intensa com um medley dançante que Soto batiza de Boogie Knights, um projeto que revisa com bom humor a música pop dos anos 70 e a black music. E nesse clima de danceteria e purpurina, também se somou ao palco o vocalista Nando Fernandes, atualmente no Sinistra. Ouvimos então de Bee Gees, Gloria Gaynor até Y.M.C.A. (Village People).

Depois dessa sequência, Jeff ainda tentou encerrar o show várias vezes, saía do palco, agradecia, mas a plateia e seus colegas de banda o infernizavam (no bom sentido), para mais um pouco de festa. Rosanna e Hold the Line do Toto pareciam chegar de improviso, assim como, aos gritos dos fãs, veio a linda Faithfully e a impagável Don’t Stop Believin’ do Journey, com Jeff tocando teclado e, sim, cantando também.

O fim da noite chegava com uma diversão contínua de grandes sucessos e músicas que marcaram todos aqueles que se fizeram presentes. Como comentei neste texto, um show de Jeff Scott Soto é sempre regado de boas surpresas e energia contagiante lá no topo. Para uma quarta-feira, antes de maratonar o Summer Breeze, que aconteceria dois dias depois, esse foi um belo aquecimento de turbinas.

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