Prestes a lançar o seu novo álbum solo, intitulado Belly of the Beast, no próximo dia 28 de outubro, através da parceria Music Theory Recordings/Mascot Label Group, o vocalista Joe Lynn Turner concedeu recentemente uma entrevista ao podcast “Rock of Nations with Dave Kinchen and Shane McEachern“, onde falou, inclusive, sobre o motivo de não haver uma reunião do Rainbow, sua ex-banda, ao lado do genioso guitarrista Richie Blackmore.
Houve um contato entre Turner e Blackmore na tentativa de viabilizarem esse reencontro musical, no entanto, segundo Turner, apesar de terem conversado sobre vários cenários para que isso acontecesse, ele descobriu que, na verdade, Blackmore decidiu tocar músicas clássicas tanto do Rainbow quanto do Deep Purple com um novo grupo de músicos. Segundo ele, Blackmore havia ignorado as conversas anteriores sobre o reatar da banda com uma formação próxima da original para preservar o legado da mesma. A intenção de Turner, conforme ele revelou recentemente, era reunir membros que ainda estavam por perto para prestarem uma homenagem ao também ex-cantor do Rainbow, o saudoso Ronnie James Dio, através de um show que teria duas horas e meia de duração. Porém, a ideia de Blackmore de considerar músicos aleatórios para o Rainbow não tinha nada a ver para a ocasião e o projeto foi abortado.
Turner até se preparou para fazer um documentário em 3D com Barry Summers, que havia feito a cinebiografia do Guns N’ Roses, mas seus planos fracassaram. Uma espécie de reunião aconteceu, mas foi mais um show do Blackmore’s Night do que uma reunião do Rainbow. Confira o que disse Joe Lynn Turner na entrevista:
“Bem, eu já tentei fazer isso. Antes de Blackmore fazer a reunião – sabe, aquela ‘reunião’; chame do que quiser -, discutimos reunir todo mundo no Rainbow para algo extravagante. Quero dizer, qualquer um que ainda estivesse vivo, prestando homenagem a Ronnie James Dio e tal, e tentando colocá-los todos em um só lugar para fazer um show de duas horas e meia, pelo menos, uma autêntica reunião do Rainbow“, explicou. “(Mas o plano) foi esmagado por sua gestão e tudo mais. Quero dizer, a Live Nation apareceu. Eu tinha um documentário 3D, como o Guns N’ Roses – o mesmo cara, Barry Summers, que fez isso; ele é um bom amigo meu – e caiu em ouvidos moucos. E essa reunião se tornou – não sei o que foi, porque não foi reunião de nada. Não havia ninguém no Rainbow antes que estivesse lá. Era a noite de Blackmore, realmente, com um novo vocalista. Foi isso.”
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