JOHNNY KELLY não acredita em um show tributo ao TYPE O NEGATIVE por um motivo peculiar

Nos últimos meses, a ideia de um show tributo ao icônico Peter Steele, lendário vocalista e baixista do Type O Negative, tem sido discutida por ex-integrantes da banda. Primeiro, foi o guitarrista Kenny Hickey que se mostrou interessado na ideia. Agora, em entrevista ao Loaded Radio, o baterista Johnny Kelly também demonstrou apoio à possibilidade, mas apontou um obstáculo fundamental: encontrar alguém capaz de tocar baixo como Steele.

Para Kelly, o grande desafio não seria recriar os vocais cavernosos profundos e marcantes de Steele, mas sim sua abordagem única ao baixo, frequentemente subestimada pelo público. Ele explicou que muitos músicos tentam emular a sonoridade do falecido artista, mas sem sucesso.

“Ah, sim, claro, eu adoraria ter Ann Wilson (vocalista do Heart) ou alguém desse calibre, mas para fazer algo como um tributo. Não para recriar… Peter realmente era uma pessoa única em sua abordagem à música, na maneira como cantava. A coisa mais difícil que jamais conseguiremos encontrar é alguém que toque baixo como Peter. Tive a sorte de conhecer e tocar com muitos grandes baixistas de todo o espectro ao longo dos anos. Eu toco em uma banda todo fim de semana, toco em uma banda com Rudy Sarzo (Quiet Riot), e ninguém toca baixo como Peter tocava.”

O baterista ressaltou que, ao contrário do que muitos pensam, a dificuldade não está apenas na sonoridade do baixo de Steele, mas na forma como ele tocava o instrumento.

“Não é só o timbre dele, porque vejo no YouTube e em outros lugares muitas pessoas tentando recriar o som dele. É como aquela (história) do Ted Nugent falando sobre Eddie Van Halen. Ele pega a guitarra do Eddie Van Halen, tenta tocar e soa horrível, mas quando Eddie toca, é algo mágico. Soa como Eddie. Com Peter era a mesma coisa. Seu técnico de baixo ou alguém fazia a passagem de som com a gente, e era só chiados, ruídos e todo tipo de som, quase nenhuma nota. Mas Peter pegava o baixo, colocava em suas mãos e ele se tornava um instrumento (de verdade).”

Por fim, Kelly destacou que o jeito singular de Steele tocar muitas vezes é ignorado pelas pessoas, que focam apenas nos vocais e na presença de palco do músico.

“Sua abordagem ao baixo era tão única. Sim, você pode encontrar alguém para cantar. Pegue um cara barítono, tanto faz – dê a ele presas e você tem o Peter. Mas encontrar alguém que tenha aquela abordagem ao baixo, assim como ele, ninguém com quem já toquei toca como ele. Era realmente algo único, e acho que muitas vezes isso passa despercebido.”

 

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