Jornalista MALCOME DOME conta sua experiência sinistra com KING DIAMOND

Em 1983, o lendário jornalista Malcolm Dome embarcou para Copenhague com uma missão: descobrir quem era de fato King Diamond, vocalista da então promissora banda dinamarquesa Mercyful Fate. Recém-lançado o EP Nuns Have No Fun, que causou polêmica com sua capa provocadora, o grupo já se preparava para estrear com o álbum Melissa, e Dome foi convidado a conhecer de perto o universo que envolvia seu enigmático frontman.

O encontro começou num café local, onde King Diamond apareceu sem sua maquiagem habitual, mas ostentando brincos de cruzes invertidas. Ao lado dele, estava o baixista Timi Grabber, que advertiu o jornalista: “Você se assusta com espíritos? Porque, se sim, o apartamento do King não vai ser divertido pra você!”

A noite prosseguiu com ensaio da banda, partidas de pebolim e cervejas leves. Quando Dome finalmente chegou ao apartamento de King, deparou-se com um ambiente iluminado apenas por velas. Perguntou, inocentemente, se havia problemas na rede elétrica. “Não gosto de luz elétrica. Ela afasta os espíritos, e eu adoro tê-los por perto!”, respondeu o anfitrião.

Durante a madrugada, King Diamond compartilhou sua devoção à Igreja de Satã, liderada por Anton LaVey, e mostrou orgulhosamente seu altar com uma cópia de A Bíblia Satânica e um crânio humano chamado Melissa – que mais tarde se tornaria um ícone dos shows da banda.

Um dos momentos mais desconcertantes da visita foi quando King colocou uma fita com uma suposta versão invertida de Stairway to Heaven, alegando que nela se ouvia “Meu doce Satã”. Ao ver que Dome não conseguia identificar a frase, repetiu o trecho várias vezes, sem sucesso. Em seguida, revelou outra fita, com uma gravação da apresentação da banda Girlschool, onde, segundo ele, uma invocação sua teria causado a quase eletrocussão da guitarrista Kim McAuliffe. “Eu sabia que tinha invocado um espírito maligno. Satã realmente entrou na casa aquela noite.”

Apesar de tudo, o jornalista destacou que King Diamond, embora polêmico, não era um artista que usava o ocultismo apenas como espetáculo: “Satanismo simplesmente significa que eu entendo os poderes do Desconhecido”, disse o vocalista.

Ao se despedir, o guitarrista Hank Shermann confessou sua preocupação: “Ele leva toda essa merda satânica a sério. É a religião dele. O resto da banda está preocupado com as forças que ele pode acabar despertando, mesmo sem querer.”

Dome voltaria a encontrar King Diamond outras vezes, sempre tratado com cortesia. Mas aquela noite, dormindo ao lado de um altar satânico e cercado por mistérios, nunca saiu de sua memória.

Leia o relato completo aqui.

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Foto: Bel Santos (Roadie Crew)
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