Andy Swan e Damian Bennett formaram o duo Khost em Birmingham (ING), em 2013. Com Copper Lock Hell (2014), Corrosive Shroud (2005), Needles Into The Ground (2016) e Governance (2017), eles firmaram seu espaço dentro do metal industrial. Agora, com We Will Win, traçam mais uma etapa no estranho mundo das músicas que misturam batidas cadenciadas, com vocais estranhíssimos, ritmos lentos e hipnóticos.
Tudo é etéreo, quase uma balada rave, sem a música dançante, onde unicórnios dourados podem conviver nos anéis de saturno, sob camadas repetitivas de raios alfa? Beta? Gama? X? Y? Z?… Há momentos em que ruídos irritantes migram para momentos de êxtase ‘pinkfloydiano’, mas um Floyd formado apenas por Syd Barret fazendo uma jam com o Samael pós-black metal. Só posso imaginar como é uma apresentação ao vivo do Khost. Melhor não imaginar.
É preciso abrir a mente, despir-se de preconceitos e ouvir, cada faixa uma sensação nova, uma série de desconhecidas reações. Estou em um filme de ficção científica quando ouço Last Furnace? Sendo hipnotizado em Intravener? Vendo uma peça de teatro em Two? Ou abandonado sob o som de A Non Temporal Crawlspace? É incômodo e, ao mesmo tempo, atraente.
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