No último domingo (21), após show no festival “Psycho Las Vegas”, o figurão King Diamond falou a respeito do retorno do Mercyful Fate à Daniel Dekay, do Knotfest. “Absolutamente não é uma reunião. Retomamos de onde paramos em 1999. É a mesma formação, exceto que queríamos Timi Hansen, que adoeceu, de volta ao baixo. Nós tentamos, ele melhorou e então piorou (N.R.: Hansen faleceu de câncer em 2019). Na verdade, começamos a procurar um substituto para Timi no caso de ele não poder fazer shows completos. E esse (cara) era Joey Vera (Armored Saint, Fates Warning – ex-Anthrax). E Timi queria isso, e eu estava totalmente de acordo. Vi Joey com o Fates Warning, e não havia dúvida em nossas mentes. Timi realmente sentiu que era a coisa certa (a se fazer). Em algum momento, Timi piorou muito rápído”, recordou King.
“Quando tocamos no “Copenhell”, em Copenhague (DIN) (no início do verão Europeu), Joey teve a chance de conhecer a filha de Timi, o que foi muito, muito legal, e pôde obter sua bênção também, por fazer o que estamos fazendo. Por outro lado, é a formação do (álbum) 9. Então essa foi a única coisa que mudou – o baixo. A formação do Mercyful Fate atualmente é completada por Hank Shermann e Mike Wead nas guitarras, e Bjarne T. Holm na bateria.
Diamond falou ainda do próximo álbum do Mercyful Fate, que é aguardado para 2023, com lançamento pela Metal Blade, e também da música The Jackyl of Salzburg, que tem sido tocada ao vivo. “Estamos compondo para um álbum completo. Ao mesmo tempo, também estamos compondo para um álbum completo do King Diamond. Mas, claro, (com o) Mercyful Fate não podemos começar com uma música normal. Não sei por quê. É uma loucura. Mas eu e Hank estamos escrevendo da mesma maneira que fizemos naquela época. Vou escrever algumas das minhas próprias músicas. Mas começamos com Hank compondo. E nos velhos tempos, eu entendia. E tenho um grande bisturi. Eu faço isso (fazendo movimento de corte) e, de repente, as coisas se movem e tal, e Hank diz: ‘Agora soa como Mercyful Fate‘. E esse tem sido o caso (com The Jackyl of Salzburg) também. Originalmente, essa música tinha sete minutos ou algo assim; agora são 8:54. Então, nove minutos. Você realmente não faz isso por tentar retornar com um single. (Mas) é o que fazemos”.
King Diamond também falou sobre o Castelo de Moosham, que ele teve a oportunidade de conhecer na Áustria. O local servia como centro administrativo durante os julgamentos das bruxas de Zaubererjackl. “Fomos para a câmara de tortura. Eles ainda têm todas as coisas originais que usaram lá. É um lugar absolutamente assustador. Mas tivemos a oportunidade de entrar e vê-lo. E havia algumas coisas que vi lá que agora eu tenho que colocar na letra (de The Jackyl of Salzburg), para torná-la ainda mais realista. Há uma pequena parte (na música) que ainda não terminou”, revelou o cantor.
Confira a entrevista completa com King Diamond e em seguida um vídeo do Mercyful Fate tocando The Jackyl of Salzburg no Copenhell:
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