Há mais de uma década que o King of Asgard leciona cultura nórdica, desde seus costumes até mitologia, tendo uma música densa e pesada como ambiente propício para suas “aulas”. Neste quinto álbum de estúdio (considerando o anterior, Taudr, de 2017, como um disco cheio, e não um EP, como alguns enxergam), o grupo sueco repete a formação do último play, com Karl Beckman (vocal e guitarra), Jonas Albrektsson (baixo) e os não mais novatos Ted Sjulmark (guitarra) e Mathias Westman (bateria), que passaram no teste da estreia.
Em Svartrviðr, muitas de suas oito faixas trazem momentos empolgantes para quem curte um mexido de death melódico, black e viking metal: Frôðr abre o trabalho com um andamento lento e ainda assim brutal, algo que se manifesta em outras canções; Kvikr tem um início acústico e logo descamba para uma profusão de agressividade, quebrada com uma passagem minimalista no meio; Ammobiærg, uma das melhores, possui um acento viking/black; e Svartrviðr, música inspiradíssima, cadenciada e com vocais limpos e graves, faria o icônico e saudoso Quorthon (Bathory) se orgulhar.
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