Os franceses Jo Amore (vocal), Bob Saliba e Ced Legger (guitarras), Seb Chabot (baixo) e David Amore (bateria) investem em um power metal melódico que pode agradar a galera que curte essa linhagem.
Mas, mesmo tendo sido produzido por Roland Grapow (Masterplan, ex-Helloween), o segundo trabalho deles pouco acrescenta.
Todos os arranjos típicos do estilo – quer seja da escola alemã, quer seja da escola norte-americana – estão bem feitos, mas falta algo para realmente empolgar.
The Awakening, que conta com solo gravado por Grapow, poderia ser um ponto atrativo. Mas a irritante voz de Amore, que busca tons desnecessariamente altos, impede maior empatia.
Para não dizer que tudo é desperdício ou que estou de má vontade, me rendo à A New Dawn e To The Sky And Back.
Ainda assim, pelo fato da primeira de algum modo me lembrar Back To Back, gravada pelo Pretty Maids em… 1984!, e da segunda ter solos realmente legais.
É complicado gostar de algo que, em uma música sim e na outra também, você fica pensando “parece com a banda X”, “soa como o grupo Y”.