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KISS: ACE FREHLEY se irrita com comentário de PAUL STANLEY e impõe prazo para o Starchild se desculpar

Ídolos de multidões, infelizmente Paul Stanley Ace Frehley não estão tendo um bom diálogo. Embora em 2016 o Starchild tenha participado como convidado especial em Origins Vol. 1, álbum de covers lançado pelo Space Ace, as coisas regrediram e agora os dois velhos parceiros de KISS estão ganhando holofotes por meio de troca de farpas via imprensa.

O que acontece é que recentemente Stanley deu uma declaração desagradável que inclui Ace, a respeito da não participação do guitarrista e do baterista Peter Criss na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame em 2014 por opção do próprio Starchild e de Gene Simmons. Foi no programa The Howard Stern Show que Paul Stanley disse que, “A essa altura, seria humilhante para a banda e também confundiria algumas pessoas”. “Se você visse pessoas no palco que se parecessem com o KISS, mas soassem assim (mal tocado), talvez devêssemos ser chamados de putos”. Stanley comparou a formação original do KISS com a atual: “Nos orgulhamos dessa formação, que é KISS há 20 anos. Não são novatos. É o grupo que carregou a bandeira e que realmente levou a banda a outro patamar. Esta é a banda com a qual eu sempre sonhei”.

Ace Frehley ficou enfurecido com as declarações de Stanley e em entrevista ao Trunk Nation na última quarta-feira (29) esbravejou: “Esses caras (Paul Gene) têm falado mal de mim desde que eu parei pela primeira vez em 1981, 1982″, salientou. “Me chamam de viciado em drogas, me chamam de alcóolatra, dizem que não sou empregável, não sou confiável…”.

Em tom ameaçador, Frehley disparou contra Stanley: “Agora vou fazer uma declaração a Paul Stanley… Estou lhe dizendo que quero um pedido formal de desculpas pelo que você disse, e uma retratação e um pedido de desculpas dentro de sete dias”, orientou. “E se eu não conseguir isso dentro de sete dias, voltarei ao programa de Eddie Trunk – se você me quiser, Eddie – e vou falar de um pouco de sujeira que ninguém sabe sobre Paul Gene, que eu sempre guardei para mim mesmo, porque sou o tipo de cara que não fala sobre isso. Gosto de falar de coisas positivas”.

E não para por aí, Frehley revelou que escreveu um manuscrito de 120 páginas detalhando delitos não especificados de Paul Gene. “Meu advogado tem isso em um cofre”, afirmou. “Deus me livre que algo aconteça, meu advogado é instruído a liberá-lo ao New York Times, à Rolling StoneAPI, todo mundo… Então, eles não podem me intimidar tentando me machucar ou dizendo, ‘é melhor você não dizer nada sobre mim ao vivo no rádio’, porque senão eles estão totalmente ferrados. Suas carreiras serão arruinadas. Esses caras não são limpos”, declarou. “Você sabe quantos processos as meninas emitiram contra Gene“? indagou Frehley.

Independente de todo esse amargor, Ace Frehley respondeu de modo positivo sobre se participaria dos últimos shows da história do KISS em Nova Iorque, em dezembro. “Eu verdadeiramente estava esperando que talvez eles me convidassem para voltar pela terceira vez, não porque eu realmente queira tocar com eles, (mas) porque criamos algo realmente especial e (porque) sou o melhor ajuste nessa banda. Sempre fui, e sempre serei. Você acha que Tommy Thayer pode fazer o que eu faço? Impossível”, decretou.

Paul Stanley e Ace Frehley arrasando no palco em 1976

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