Uma disputa judicial entre KISS e o ex-roadie de perucas David Mathews foi encerrada fora dos tribunais, após o juiz responsável advertir sobre os riscos de seguir com o caso. Mathews, que trabalhou com o grupo por 30 anos, alegou ter sido vítima de maus-tratos durante a turnê e demitido injustamente.
Segundo a Rolling Stone, um julgamento estava previsto para este mês, mas foi cancelado em favor de uma audiência em março, onde os detalhes do acordo serão formalizados.
Mathews havia apresentado uma queixa de seis pontos, incluindo a alegação de que foi forçado a trabalhar próximo a Gene Simmons durante o período de restrições da COVID-19. Ele também afirmou que sua demissão ocorreu por decisão do empresário da banda, Doc McGhee, que o acusou de vazar informações sobre as medidas de segurança sanitária do grupo. Essas medidas geraram especulações após a morte do técnico Fran Stueber por COVID-19 em 2021, no meio de uma turnê. Mathews negou ter sido responsável pelos vazamentos.
No tribunal, o juiz da Suprema Corte do Condado de Los Angeles, Armen Tamzarian, destacou: “Se isso for a julgamento, não me surpreenderia se o Sr. Mathews não ganhasse nada. Também não me surpreenderia se ele recebesse uma grande bolada de dinheiro.” Ele acrescentou: “Este é o tipo de caso que qualquer pessoa racional resolveria. Há um grande risco de o resultado pender dramaticamente para um dos lados.”
Tamzarian também alertou que, caso Mathews saísse vencedor, “há bolsos muito fundos, e o resultado poderia ser expressivo.” Ele concluiu afirmando aos advogados: “Vocês estão excessivamente confiantes em suas posições.”
O acordo põe fim a uma disputa potencialmente longa e custosa, permitindo que ambas as partes evitem um julgamento imprevisível.
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