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KRISIUN

O ano começou para o Krisiun da única maneira possível, pois o habitat natural do trio clama pela presença dos irmãos Kolesne. Nascida para o palco, a banda deu continuidade à turnê de divulgação de seu último álbum, o aclamado “Forged In Fury”, com duas apresentações com ingressos esgotados no SESC Belenzinho, na Zona Leste paulistana. No primeiro dos dois shows, a equipe da ROADIE CREW foi escalada para cobrir os fatos e narrar a hecatombe que se abateu sobre o tradicional equipamento cultural da capital paulista. E quando os relógios apontaram 21h30min, as luzes se apagaram e “Ain’t No Grave (Can Hold My Body Down)”, de Johnny Cash, tomou conta dos P.A.’s. A sombria canção do saudoso ‘man in black’ criou  o clima necessário para a entrada em cena do trio, executando a faixa que os tornou monarcas por suas próprias mãos. “Kings of Killing”, um dos maiores expoentes de sua obra, já convulsionou a plateia em seus primeiros acordes.

Seguiram-se canções mais recentes como “The will to Potency”, “Combustion Inferno”  e “Scars of the Hatred”, que ao vivo ganham ainda mais brutalidade. Após uma breve pausa, o vocalista e baixista Alex Camargo agradeceu a presença de todos e ofereceu o próximo número aos ‘bangers das antigas’. Tal oferta veio na forma de “Vengeance’s Revelation”, outra do álbum “Apocalyptic Revelation” (1998). “Descending Abomination”, um dos destaques de “The Great Execution” (2011), foi acompanhada pelas insanas “Dogma of Submission” e “Ways of Barbarism”, ambas do mais recente álbum, numa prova da constante renovação criativa do trio.

Ao fim dessa sequência, deu-se um dos pontos de destaque da apresentação. Numa respeitosa e reverencial saudação, Alex Camargo festejou a trajetória dos Ratos de Porão e chamou ao palco João Gordo para dividir com ele os vocais de “Extinção em Massa”, um dos momentos mais brutais de toda a noite. O massacre continuou impiedosamente com “Souless Impaler” e “Blood of Lions”, até desembocar num dos maiores clássicos do grupo. Alex Camargo, ciente do poder de seu refrão, conclamou a plateia a gritar “Kill, kill, kill Lord Jesus Christ”.

“Conquerors of Armageddon” desafiou os presentes a testar o que restou de seus tendões e articulações num ‘mosh pit’ de fazer cabeças rolarem. Então, num dos momentos mais emocionantes da noite, a memória de Ian Fraser Kilmister, morto por um câncer devastador em 28/12/2015, foi saudada com gritos de “Lemmy” por todo o público. “Ace of Spades” e “No Class” foram as músicas escolhidas pelo Krisiun para saudar o maior Power Trio de todos os tempos. Um honroso tributo ao eterno Motörhead. E quando nada mais parecia capaz de impressionar os presentes, “Black Force Domain”, um dos atos mais emblemáticos da história do Death Metal, foi executado com a costumeira ferocidade e com a destreza que fez do Krisiun um dos maiores expoentes do estilo em todos os tempos. Uma noite memorável, como muitas já proporcionadas pelo incomparável Krisiun.

Set List
·        Intro [Ain ‘t No Grave (Can Hold My Body Down) – Johnny Cash]
·        Kings of Killing
·        The will to potency
·        Combustion Inferno
·        Scars of the Hatred
·        Vengeance’s Revelation
·        Descending Abomination
·        Dogma of Submission
·        Ways of Barbarism
·        Extinção em Massa (c/ João Gordo – R.D.P.)
·        Souless Impaler
·        Blood of Lions
·        Conquerors of Armageddon
·        Ace of Spades (Motörhead)
·        No Class (Motörhead)
·        Black Force Domain

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