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LIVE METAL FEST: PSYCHO CIRCUS

Não é novidade para ninguém que neste sábado (13) foi comemorado o Dia Mundial do Rock. Como forma de celebrar a data criada por Bob Geldof, várias casas e praças da região organizaram festas de devoção ao estilo que nós, rockers tanto gostamos. Uma delas, o “Live Metal Fest: Psycho Circus” ocorreu no Inferno Club, tradicional reduto do estilo na capital. O evento, que chega à sua quarta edição, resolveu dar uma amplitude em sua linha musical: chamar bandas de estilos diferentes e além das já conhecidas Command6 e Screams of Hate, fizeram parte do pacote as bandas Mattilha, Reboco, UnblackPulse e Sioux66.

Com um pequeno atraso, ás 17h subiu ao palco, com a casa praticamente vazia, o Mattilha. Formada em 2010, o quarteto formado hoje por Gabriel Martins (voz), Victor Guilherme (guitarra), Henrique Nunes (baixo) e Ian Bueno (bateria), que nesse show foi substituído por João Limeira, mostrou um Rock’n’Roll despojado, que lembra grupos como Last Pain e Vampiros e Piratas, com destaque para os vocais e a guitarra bem timbrada. O show mostrou canções de seu primeiro EP, com destaque para Filho da Pompéia e Noites no Bar, cuja versão de estúdio conta com a participação de músicos das Velhas Virgens e Cracker Blues, serviu também para encerrar o show. Além do material autoral, o quarteto mandou covers inspirados para “I Believe In Miracles” (Ramones) e “Pé na Porta e Soco Na Cara” (Matanza). Só que fica a dica: deixem os covers e invistam mais em material autoral pois, corrigindo algumas coisas, a banda pode se dar muito bem.

Às 17h50 o UnblackPulse adentrou o palco com sua mistura empolgante de Hard, Groove e Metal. Com um EP (“2012: DoomsYear”) e um CD (“Rise”), ambos lançados de forma virtual, o quinteto formado por Henrique Gordilho (voz/guitarra), Nicolas Aqsensen (guitarra), Deyvis Santana (baixo), Caio Gaona (bateria) e Tato Quilci (percussão) mostrou sons que possuem muitas texturas e que ao mesmo tempo são de fácil assimilação. As músicas grudam na cabeça e isso ficou comprovado em “Blood Dawn, Lonely”, “Get Over” e “Trash”, que encerrou o show.

A apresentação ainda contou com ótimas versões para “Walk” (Pantera) e “Whole Lotta Rosie” (AC/DC), além da presença da modelo Brenda Olivieri (conhecida por figurar o calendário da Rock Express), que deixou os marmanjos boquiabetos ao dançar no palco durante algumas canções da banda. No final, pensei comigo: se fosse gringa a banda estaria muito bem, mas como boa parte dos brasileiros não apoia as bandas daqui…

A terceira da noite, Reboco, veio de Guarulhos. Tendo em sua formação músicos que fazem/fizeram parte de grupos como Chipset Zero e Screams of Hate, o quinteto formado por Jamil Pilli (bateria), Ayka (baixo/voz), Ale Mesquita (sampler), Butcha (voz) e Emerson (guitarra), mostram uma mistura pesada de Thrash, Death, groove e industrial, que felizmente se concentra mais no peso. Interessante notar que os samplers não se resumem a barulhos desconexos, mas sim como um complemento vocal, como em Hino Irracional. O maior destaque fica para os vocais de Butcha e Ayka, que se completam: o primeiro com guturais e limpos e o segundo numa linha mais berrada. Os sons que mais chamaram a atenção foram Serpentes, dona de passagens mais lentas e ótimos riffs, Só Lembranças e Morre Diabo, essa uma desgraceira que contou até com alguns “Uh” – alguém lembrou do Tom Warrior?!

O quinteto Screams of Hate é uma banda que mescla de forma sábia as escolas dos anos 80/90. Com vocais cavernosos (Gorefest, Obituary), aliado a riffs e batidas cheias de groove (Prong, Sepultura), Clayton Bartalo (voz), Ale Bovo e Thiago Fuzaro (guitarras), Vicente Moreno (baixo) e Marcelo (bateria), mostraram que o país está muito bem representado na música extrema. Músicas como a grooveada “Narcotic” e “Fight”, dona de vozes que beiram o Grind chamam a atenção pela energia e coesão, a especialidade do quinteto, que dá o sentido de unidade, o que é positivo! Além das músicas do EP “Corrupted”, os caras apresentaram um som do CD novo, que está sendo preparado, “Spilling Hate”, que embora reúna todos os ingredientes da banda, conta com cortantes passagens Thrash.

O repertório foi baseado no segundo disco, “Black Flag”, sendo que faixas como “Crush the World”, “Lies So Pure” e “Dawn of a Man” chamam a atenção pelo mix de estilos e pelos vocais de Wash, que lembram o mestre John Bush (ex-Anthrax e Armored Saint). Já a faixa-título do álbum se caracteriza por ter momentos que passeiam do Grunge ao Metal Tradicional. Outros destaques foram “You Want It, You Got It”, do primeiro álbum, “Evolution?”, e uma versão inspirada para “Será que Disso Que Eu Necessito?” (Titãs), que contou com a participação do guitarrista Bento Mello (Sioux66) e Clayton Bartalo (Screams of Hate).

O encerramento do evento ficou por conta do Sioux66. Apesar de ter feito uma apresentação horas antes na Galeria do Rock, o quinteto formado atualmente por Igor Godói (voz), Mika e Bento Mello (guitarras), Fabio Bonnies (baixo) e Gabriel Haddad (bateria), fizeram um set baseado em músicas do seu EP e do ‘debut’, que tem previsão de lançamento para agosto. A banda chama a atenção pelo visual hard/glam e pela postura de palco do vocalista, que lembra David Lee Roth (Van Halen), inclusive nos saltos. Só que os caras mostram que a música vem em primeiro lugar e sons antigos como “Labirinto” e a nova “Uma Só Vez”, empolgaram os poucos presentes que estavam no Inferno. Outros destaques foram a versão para “Mouth for War” (Pantera) e a alto astral “O Outro Lado”, que deram números finais ao festival.

O encerramento do evento ficou por conta do Sioux66. Apesar de ter feito uma apresentação horas antes na Galeria do Rock, o quinteto formado atualmente por Igor Godói (voz), Mika e Bento Mello (guitarras), Fabio Bonnies (baixo) e Gabriel Haddad (bateria), fizeram um set baseado em músicas do seu EP e do ‘debut’, que tem previsão de lançamento para agosto. A banda chama a atenção pelo visual hard/glam e pela postura de palco do vocalista, que lembra David Lee Roth (Van Halen), inclusive nos saltos. Só que os caras mostram que a música vem em primeiro lugar e sons antigos como “Labirinto” e a nova “Uma Só Vez”, empolgaram os poucos presentes que estavam no Inferno. Outros destaques foram a versão para “Mouth for War” (Pantera) e a alto astral “O Outro Lado”, que deram números finais ao festival.

Apesar de contar com bandas de qualidade, foi muito triste ver o Inferno Club com poucas pessoas em um evento idealizado por pessoas dedicadas. Independentemente se havia outros festivais comemorativos ao Dia Mundial do Rock, se temos milhares de fãs que se dizem headbangers, todos os eventos deveriam contar com casa lotada, não é verdade?

Set List Mattilha
Será Marcado
O Risco
I Believe In Miracles (Ramones)
Pé na Porta e Soco Na Cara (Matanza)
Killing in the Name (Rage Against the Machine)
Filho da Pompéia
Noites no Bar

Set List UnblackPulse
Blood Down
Lonely
More than Me
Walk (Pantera)
Get Over
Whole Lotta Rosie (AC/DC)
Trash

Set List Reboco
Tela Quente
Isolado do Mundo
Hino Irracional
Anestesia Cerebral
Serpentes
Só Lembranças
Bullying Na Obra
Morre Diabo

Set List Screams of Hate
Your Soul…Will Pain
Fight
Narcotic
Revanche
Corrupted
Spilling Hate

Set List Command6
Crush the World
Lies so Pure
So Cold
Dawn of a Man
You Want It, You Got It
Black Flag
Será que é disso que eu necessito? (Titãs)

Set List Sioux66
Diante do Inferno
Mentiras
Alma
Porcos
Labirinto
Mouth for War (Pantera)
Uma Só Vez
Jack and Me
O Outro Lado

 

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