Há muito tempo o cenário da música não descartável vem sido preenchido por grupos que prestam homenagem a antigos ídolos. Do retro thrash ao stoner, do black metal gravado analogicamente para soar como a Escandinávia de 1984 às bandas glam de 99,99% dos países que não têm a Sunset Strip, o que não falta é gente emulando o passado glorioso. Nada contra. Em alguns casos, até tudo a favor.
Então, quando surge um Lord Fowl da vida, a resenha vira mera questão de gosto. Surgido em New Haven (EUA) em 2007, Jon Conine (baixo), Vechel Jaynes (guitarra e voz) e Mike Pellegrino (guitarra e voz) e Michael Petrucci (bateria) apostam em Glorious Burden em músicas que eles cresceram ouvindo. É Thin Lizzy, Queen, a primeira era do Iron Maiden (com Paul Di’Anno), um pouco de Black Sabbath e “de tudo um pouco” da década de 1970, exatamente como fizeram em Endless Dynamite (2008) e Moon Queen (2012).
Faixas como Fire Discipline, The Wraith, Get Lost, Epitaph e Space Jockey reforçam isso. Bons músicos, com certeza. Mas, não me leve a mal. Não desceu bem. De qualquer modo, como afirmei, é questão de gosto.
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