O baixista Luiz Domingues está prestes a completar 50 anos de carreira – sua estreia na música aconteceu em 1976. Portanto, história não falta para contar e é justamente isso que ele está fazendo: Luiz acaba de lançar primeiros volumes de suas memórias. “A Autobiografia de Luiz Domingues na Música” já tem dois livros lançados. O primeiro fala de sua estreia na música com a banda Boca do Céu, da qual ele fez parte de 1976 a 1979. Desses tempos, Luiz destaca “a falta de melhores recursos, de técnica musical e do conhecimento dos meandros da música profissional.” Ele também destaca “a ingenuidade com que enxergávamos o mundo, além da força de vontade e da tenacidade” dos envolvidos.
Já o segundo volume trata de seus dias com o Língua de Trapo, que aconteceram em duas etapas diferentes: de 1979 a 1981 e de 1983 a 1984. Luiz lembra que eram “tempos desbravadores e de condições simples.” Segundo ele, em sua segunda passagem “a banda já era incensada pela imprensa como representante da então ‘vanguarda paulista’.” O Língua de Trapo foi a única banda autoral não considerada de rock em que atuou. Os dois livros estão sendo saindo através da editora Matilda Produções.
Luiz foi integrante de várias bandas marcantes no rock nacional, como A Chave do Sol, Patrulha do Espaço, Pitbulls on Crack e Pedra, dentre muitas outras. Atualmente, ele é baixista no grupo Os Kurandeiros, do guitarrista, vocalista e compositor Kim Kehl. Como escritor, Luiz também lançou “Luz; Câmera e Rock’n’Roll”, série de três livros compilando resenhas de filmes que tenham, de alguma forma, o rock como tema.
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