M. SHADOWS conta como o álbum “Waking the Fallen” distanciou o AVENGED SEVENFOLD do metalcore

Enquanto não sai o novo álbum de estúdio do Avenged Sevenfold, sucessor de The Stage, lançado no longínquo ano de 2016, o vocalista M. Shadows deu uma olhada no passado e falou ao podcast Trax sobre como o grupo se distanciou do rótulo de metalcore com seu segundo álbum de estúdio, Waking the Falling, que em 2023 completa 20 anos. As mudanças começaram na formação, que apresentou a estreia do guitarrista Synyster Gates e do baixista Johnny Christ.

“Waking the Fallen tinha seus próprios parâmetros, certo? Você tem que pensar na hora… Porque muita gente esquece rapidamente de que (na época) havia bandas como Poison the Well e Vision of Disorder, que estavam fazendo o que Waking the Fallen estava fazendo antes de nós”, ressaltou. “Eles estavam nos influenciando”, admitiu o cantor. “Waking the Fallen teve esse grande avanço e então as pessoas diziam, ‘Eles inventaram tudo isso (esse som)’. Tipo, não, mas tínhamos mais punk rock envolvido, enquanto nenhuma dessas bandas tinham algo punk rock misturado”, afirmou.

Shadows deu sua visão sobre Waking the Fallen no aspecto sonoro: “O lance sobre Waking the Fallen era como Bad Religion e NOFX encontram Pantera e Metallica. Acho que as outras bandas estavam sendo mais influenciadas pelo hardcore de Nova Iorque e algumas coisas diferentes, tipo os “Quicksands” e “The Shelters” da vida”.

O vocalista completou falando sobre seu estilo de cantar menos gritado e mais cantado e melodioso em Waking the Fallen: “Acho que isso tinha seus próprios parâmetros, (sobre) onde estávamos… Era uma espécie de (estilo) ‘cante, berre, cante, berre’. Realmente, não se prestava a um completo Ennio Moricone, mas uma vez que estávamos fazendo apenas vocais cantados, nós realmente queríamos abrir nossas asas musicalmente, porque era aí que iriamos fazer o tipo de diferença no que as pessoas estavam ouvindo. Não ia ser de um lado ao outro vocalmente. Nós realmente abrimos nossas asas e começamos a trazer todas as influências”.