Por Alessandro Bonassoli
Direto da cidade norueguesa de Bergen, surge o Maltuka, cujo EP de estreia, Black Rite, comprova o que Viljar Brunvoll (voz e guitarra) e Mats Hovden (bateria) já sinalizavam no extinto Psykopath: o thrash metal não acaba nunca.
Após o fim do primeiro grupo, que surgiu em 2016 e lançou os promissores EPs Primal Instinct (2018) e Infectious (2020), eles decidiram que não existiam motivos para desistir. Agora, junto com Sondre Hovden (guitarra) e Johannes Gade Glesner (baixo), eles voltam a colocar em prática as melhores influências possíveis de Slayer, Nuclear Assault, Metallica (dos primeiros álbuns), Sodom e Immortal.
Mas não pense que aqui falo de uma galera daquelas que desejam meramente emular (para não dizer copiar) seus ídolos. O som da faixa-título, de Blood Sacrifice, de Condemnation e da excelente Xolotl dão a impressão que o quarteto consegue unir brilhantemente suas referências básicas e criar o seu próprio estilo. Eles, certamente, têm muito a oferecer ainda. Que venham novos trabalhos urgentemente!
Atente também para a sombria arte da capa de Black Rite, que é baseada em uma pintura de Kim Diaz Holm (artista que já demonstrou seu talento em trabalhos de bandas como Sólstafir e Vreid). Procure o Maltuka na sua plataforma preferida de streaming e prepare o pescoço, pois não há como ficar com a cabeça imóvel ouvindo essa maravilha.
Clique aqui para receber notícias da ROADIE CREW no WhatsApp.