Nascido em 2005 em Austin, no Texas (EUA) como uma banda de hardcore encharcada de sludge, a Mammoth Grinder lançou seu primeiro EP, Mammoth Grinder Goes to College, já em 2006, e nesses mais de dez anos transcorridos, eles já contam com quatro ‘full-lengths’, quatro EP’s, um split e até uma coletânea. Sim, eles gostam de trabalhar!
E felizmente, também gostam de podreira, já que faz um bom tempo que o trio vem apostando em um som cheio de referências death metal, o que é justamente o caso deste Cosmic Crypt, o quarto disco completo desses malucos texanos. Com uma capa muito bem trabalhada por Joe Petagno (Bal-Sagoth, Autopsy, Motörhead, Krisiun e muitos outros), o álbum já começa cheio de más intenções com Grimmenstein, uma daquelas faixas aceleradas típicas para abrir o álbum, e que mostra que o hardcore nunca foi abandonado por Chris Ulsh (baixo e voz), único membro remanescente desde os primeiros dias. Mas não pense que Cosmic Crypt é um daqueles discos de transição criados por uma banda descaracterizada, pois os ‘novatos’ Mark Bronzino (guitarra) e Ryan Parrish (bateria), ambos que você conhece do poderoso Iron Reagan, não são do tipo que ‘roem a corda’. Eles garantem peso e violência extra em faixas como Blazing Burst e Molotov, e ajudam a garantir um disco onde o peso é permanente, as boas ideias são permanentes, e o bom gosto em extremismo também é permanente. Um belo começo para 2018, que já conta com uma considerável lista de bons discos lançados.